No Ceará, esse número chegou a quase 1.900 estabelecimentos comerciais
fechados, o que coloca o Estado na 3ª posição do Nordeste e na 10ª do Brasil
nesse quesito. Os estados mais afetados foram São Paulo, com mais de 20 mil
lojas fechadas, seguido por Minas Gerais, com quase 10 mil fechamentos, e Rio
de Janeiro, que perdeu aproximadamente 6 mil lojas.
O segmento que mais perdeu unidades comerciais foi o de vestuário, calçados e
acessórios, com fechamento de mais de 22 mil lojas. Embora considerado serviço
essencial, o ramo de hiper, super e minimercados teve a segunda maior
perda, estimada em mais de 14 mil estabelecimentos fechados. Em linhas gerais,
a imensa maioria dos comércios fechados, ou 98,8%, eram micro ou pequenas
empresas. Além dos fechamentos, o setor perdeu cerca de 25, 7 mil postos de
trabalho.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, ponderou, contudo que a queda
de 1,5% das vendas no varejo, foi menor que a esperada pela entidade. “As
perdas do setor varejista foram sentidas logo em março, mas, a partir de maio,
foi possível começar a reverter a situação, graças à rápida reação do mercado.
Contribuíram fatores como o fortalecimento do comércio eletrônico e o
benefício do auxílio emergencial, permitindo que o brasileiro pudesse manter
algum nível de consumo. O desafio será ver o comportamento deste ano, com o
programa de imunização ainda em andamento”, observou.
O POVO Online
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