O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou na quarta-feira, (01/06), ao
Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação a favor do prosseguimento do
inquérito que investiga o senador Aécio Neves (PSDB/MG). Segundo o
procurador, há novas provas sobre os supostos crimes cometidos pelo
senador em Furnas, empresa subsidiária da Eletrobras.
Há duas semanas, o ministro Gilmar Mendes, relator da investigação,
suspendeu as diligências e devolveu o processo para Janot. Ao decidir a
questão, Mendes entendeu que não há fatos para uma nova investigação
contra o senador, sendo que o procurador pediu o arquivamento de um
primeiro pedido em março do ano passado.
Na manifestação, além de indicar que há novas provas para o
prosseguimento do inquérito, Janot diz que o ministro não pode se
recusar a dar prosseguimento ao inquérito sem a anuência da
procuradoria. Entre as provas estão os depoimentos do ex-senador
Delcídio do Amaral, nos quais Aécio foi citado como recebedor de "pagamentos ilícitos", pagos, segundo ele, pagos ex-diretor de Furnas
Dimas Toledo.
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