Andreas Lubitz, copiloto do voo da Germanwings, em imagem de seu
Facebook - ReproduçãoMARSELHA - O promotor público de Marselha, Brice
Robin, afirmou que a teoria mais plausível para o trancamento do piloto
do voo da Germanwings fora da cabine foi a ação do copiloto. Segundo
Robin, Andreas Lubitz estaria consciente, teria negado o acesso do
capitão da aeronave ao cockpit e acionado o mecanismo de descida do
avião. As vítimas morreram na hora da batida, e não no caminho, ele
afirmou. O CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, afirmou que o copiloto havia
passado em todos os testes e que não despertara preocupações.
Robin não afirmou abertamente que acredita na teoria de suicídio, mas
mostrou certeza de que o avião "foi jogado deliberadamente, para ser
destruído". Ele também afirmou que não há indícios de outros envolvidos
na suposta ação.
— A respiração do copiloto indicava que ele não aparentava ter um ataque
cardíaco ou algo do tipo — sugeriu. — Os sons que emitia eram
absolutamente normais. O copiloto estava há meses na companhia e era
totalmente qualificado para pilotar a aeronave. Antes de ficar trancado
do lado de fora, os pilotos conversavam normalmente.
O piloto estava
tentando abrir a porta, segundo investigadores do acidente, e tentou
arrombá-la após a ausência de uma resposta. Robin apontou que o sistema
do avião permitia que uma pessoa consciente na cabine poderia rejeitar
um código de emergência para entrar nela. O avião fez uma breve subida
antes de iniciar o processo de rápida descida, ressaltou Robin. Só é
possível ouvir gritos no final do voo, logo antes da colisão, ele disse.
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