O ator e humorista estava internado desde o início de fevereiro em estado grave. A família proibiu o hospital de revelar o motivo da internação
Inspirado em um amigo de Loredo, seu personagem mais famosos Zé Bonitinho, estreou no programa Noites Cariocas, exibido pela extinta TV Rio nos anos 60. Autor de bordões inesquecíveis — “Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz...!”; “Mulheres, atentem para o tilintar das minhas sobrancelhas”; “O chato não é ser bonito, o chato é ser gostoso”, entre outras —, o personagem galanteador e exagerado foi praticamente uma espécie alter ego de Loredo.
Na TV, o ator começou dividindo o banco do programa “Praça da Alegria”, nos anos 1970, com Chico Anysio, Moacyr Franco e Ronald Golias. Diferentemente de Anysio e e Franco, que tiveram programa próprio, e de Golias, que era astro absoluto da “Família Trapo” , Loredo sobreviveu como coadjuvante. Ele até criou outros tipos famosos, como o mendigo soberbo My Lord e o costureiro François Paetê, mas Zé Bonitinho sempre foi a sua grande marca, que só desapareceu da TV quando o programa “A praça é nossa”, do SBT, saiu do ar, no início dos anos 2000. Seu último trabalho em um longa-metragem foi em “Chega de saudade” (2008), de Lais Bodansky.
Saúde frágil
A infância e a juventude foram marcadas por doenças graves para a época: aos 12 anos, com com osteomielite na perna, sofria de dores constantes. Aos 20 anos, com tuberculose, foi internado num sanatório, situação que acabou por lhe abrir as portas para a carreira. Incentivado pelos médicos, participou de um grupo teatral no hospital e descobriu sua vocação para os palcos.
DN
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