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terça-feira, 24 de março de 2015

Guimarães atribui queda de Dilma a massacre midiático


O líder do Governo na Câmara Federal, José Nobre Guimarães (PT), atribui ao massacre midiático – cobertura negativa dos veículos de comunicação, a queda na popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff. Duas pesquisas divulgadas nos últimos 15 dias apontam que o Governo Dilma tem reprovação de quase 65% dos brasileiros. Pelo Instituto Datafolha, a aprovação do Governo é de 13%, enquanto, pela pesquisa da CNT/MDA, esse percentual é de 10,8%.

Os fatos gerados pelo Palácio do Planalto, como o pacote fiscal, que gera prejuízos para os trabalhadores no seguro desemprego e na concessão da pensão por morte, o aumento dos preços, o crescimento dos índices de desemprego e as denúncias de corrupção na Petrobras, atingiram a imagem do Governo nesses três meses do segundo mandato da presidente Dilma.

José Guimarães considera que ”as notícias são amplificadas pela mídia que promove uma verdadeira “lavagem cerebral” na população. Segundo ele, a queda nas pesquisas é conjuntural e assim que as medidas do ajuste forem dando resultado, a popularidade irá voltar a crescer. ”O cidadão vive com esse massacre todo dia. Você acha que isso não repercute na opinião pública? Ás vezes, até o que é a favor, fica torto. É porque é uma verdadeira lavagem cerebral. Acho que esse processo todo está em consonância com clima do país, com a super valorização das manifestações que a mídia fez, o processo em curso, isso tudo repercute”, lamentou.

Ao ser questionado sobre os autores da lavagem cerebral, Guimarães disse que essa lavagem ”é feita por um processo midiático sem precedência. Se avaliar as manifestações de sexta e de domingo (…), só dá visibilidade ao que é contra o governo. Mas temos que conviver com isso. Cabeça fria, coração quente para enfrentar as turbulências, as dificuldades e botar o Brasil para funcionar.

O líder do Governo disse, ainda, que os que lutaram contra a ditadura e a favor da democracia “não podem se assustar com a voz das ruas”, mas apresentar propostas que dialoguem com as ruas. E isso, segundo ele, o governo vem fazendo.

As pesquisas de opinião pública, segundo o líder do Governo, mostram um momento que poderá ser superado. Guimarães afirmou, ainda, que o momento político não é bom e afeta todos os governantes. ”Já vi prefeito de capital rejeitado por 82% e, na reeleição, ganhou. Rejeição é conjuntural, depende do tamanho das medidas que estamos anunciando.

Vamos votar o ajuste, anunciar medidas na área de segurança, retomar as obras do PAC, fazer os cortes necessários. É um processo em curso que tende a se estabilizar”, destacou, para em seguida acrescentar: ”Qualquer governo tem altos e baixos. O momento político não é bom e todos são afetados. A presidente Dilma está segura. Já, no segundo semestre, retomamos o crescimento econômico”.

Com informações de O Globo e Folha

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