PF pede ao STF prorrogação de 60 dias para investigar políticos - Foto: ABr |
A Polícia Federal
solicitou ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no
Supremo Tribunal Federal (STF), a prorrogação por mais 60 dias de um dos
25 inquéritos abertos no início de março deste ano para investigar o
envolvimento de políticos no esquema de corrupção da Petrobras. O pedido foi encaminhado na última
sexta-feira, (19/06), ao STF e é referente à investigação de 39 pessoas -
sendo dois operadores - por suposta formação de quadrilha para prática
de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Estão entre os investigados neste inquérito os senadores peemedebistas Edison Lobão, Romero Jucá e Valdir Raupp, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL); parlamentares do PP como Waldir Maranhão e Arthur de Lira; além do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari e do lobista Fernando Baiano. Os investigadores já ouviram depoimento de 28 investigados neste período, mas ainda restam oitivas de mais 11 pessoas. Além disso de acordo com a PF, todos os ouvidos negaram participação no esquema de corrupção e as afirmações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, delatores da Lava Jato.
A maioria dos investigados negou inclusive contato com os dois. Por isso, os investigadores querem ouvir novamente Youssef e Costa para que os delatores apresentem detalhes da participação de cada um dos investigados. "Busca-se comparar as versões apresentadas, visando enfatizar aspectos importantes acerca dos fatos imputados e, se for o caso, acarear-se os investigados com os delatores acerca dos argumentos divergentes apresentados", escreveu o delegado da PF Josélio de Souza, ao STF. O prazo para encerramento do período de investigações já foi prorrogado uma vez e deve se encerrar na próxima segunda-feira, (29/06), a menos que Zavascki atenda a solicitação dos investigadores.
Estão entre os investigados neste inquérito os senadores peemedebistas Edison Lobão, Romero Jucá e Valdir Raupp, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL); parlamentares do PP como Waldir Maranhão e Arthur de Lira; além do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari e do lobista Fernando Baiano. Os investigadores já ouviram depoimento de 28 investigados neste período, mas ainda restam oitivas de mais 11 pessoas. Além disso de acordo com a PF, todos os ouvidos negaram participação no esquema de corrupção e as afirmações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, delatores da Lava Jato.
A maioria dos investigados negou inclusive contato com os dois. Por isso, os investigadores querem ouvir novamente Youssef e Costa para que os delatores apresentem detalhes da participação de cada um dos investigados. "Busca-se comparar as versões apresentadas, visando enfatizar aspectos importantes acerca dos fatos imputados e, se for o caso, acarear-se os investigados com os delatores acerca dos argumentos divergentes apresentados", escreveu o delegado da PF Josélio de Souza, ao STF. O prazo para encerramento do período de investigações já foi prorrogado uma vez e deve se encerrar na próxima segunda-feira, (29/06), a menos que Zavascki atenda a solicitação dos investigadores.
Fonte: Agência Estado
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