O boeing 727-200 da Vasp, voo 168, se chocou contra a Serra de
Aratanha, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, no dia 8
de junho de 1982. No acidente, 137 pessoas, entre passageiros e
tripulantes, morreram.
Esse foi o maior acidente envolvendo aeronave da aviação
comercial brasileira na época. De acordo com informações da caixa preta
da aeronave, o comandante desceu antes do previsto, muito rápido e
abaixo do permitido na área. Entre as vítimas fatais estava Edson Queiroz, empresário cearense proprietário do Sistema Verdes Mares de Comunicação.
Veja a ficha técnica sobre o acidente:
Data: 8 de junho de 1982
Horário: 2h45min
Local: Serra de Aratanha – Pacatuba
Empresa: Viação Aérea de São Paulo (Vasp)
Número do voo: VA 168
Trajeto: São Paulo – Rio de Janeiro – Fortaleza
Horário: 2h45min
Local: Serra de Aratanha – Pacatuba
Empresa: Viação Aérea de São Paulo (Vasp)
Número do voo: VA 168
Trajeto: São Paulo – Rio de Janeiro – Fortaleza
Boeing 727-200
Prefixo: PP-SRK
Comprimento: 32.91 m
Envergadura: 46,69 m
Peso: 86,6 toneladas (vazio)
Capacidade: 148 a 189 pessoas
Pessoas a bordo no dia do acidente: 137 (nove tripulantes e 128 passageiros)
Prefixo: PP-SRK
Comprimento: 32.91 m
Envergadura: 46,69 m
Peso: 86,6 toneladas (vazio)
Capacidade: 148 a 189 pessoas
Pessoas a bordo no dia do acidente: 137 (nove tripulantes e 128 passageiros)
O
Voo VASP 168 foi um acidente aéreo ocorrido em 8 de junho de 1982,
quando um Boeing 727-200 com destino a Fortaleza se chocou contra a
Serra da Aratanha, próximo de Pacatuba (na Região Metropolitana de
Fortaleza), Ceará.
Todos os 137 ocupantes do Boeing morreram na colisão, sendo esse o
mais grave acidente da aviação comercial brasileira na época.
Este acidente foi superado em 29 de setembro de 2006 pelo acidente
com o Voo Gol 1907, que matou todos os 154 ocupantes, e pelo acidente
em 17 de julho de 2007 com o Voo TAM 3054 que também matou ao todo 199
pessoas inclusive algumas em terra, sendo este superado pelo Voo Air
France 447, que caiu próximo ao arquipélago de São Pedro e São Paulo,
na madrugada de 1 de Junho de 2009, matando ao todo 228 pessoas.
Na madrugada de 08 de junho de 1982, às 02h45, um dos Boeing 727
“Super 200″ com as cores da empresa paulista Vasp e ostentando o
prefixo PP-SRK, aproximava-se para efetuar seu pouso sob uma fina chuva
na cidade de Fortaleza, Ceará, após cumprir mais um vôo na extensa
malha de rotas da companhia.
O comandante
pediu para deixar o nível de cruzeiro a aproximadamente 253 km de
Fortaleza quando, pelas cartas de navegação utilizadas para a
aproximação ao Aeroporto Pinto Martins, deveria fazê-lo a 159 Km.
Tanto o controle de tráfego quanto o seu auxiliar não questionaram
o motivo de descer tão longe. Ao estabilizar na altitude autorizada
pelo tráfego, já dava pra ver as luzes da capital cearense.
Foi quando o co-piloto disse: “Não tem uns morrotes aí na
frente?”. Nesse momento, o Boeing da Vasp sobrevoava a região de
Pacatuba. Seis alarmes soaram na cabine, mas o piloto os ignorou, às
02h53, o Boeing se chocou contra a Serra de Aratanha sem deixar
sobreviventes.
Porém, repentinamente, um estrondo foi ouvido em uma pequena
localidade nos arredores da capital chamada Pacatuba, acordando a
maioria dos moradores que, sem saber, ouviram o maior e mais grave
acidente da aviação comercial brasileira (na época).
O avião, que havia decolado do aeroporto de Congonhas em São Paulo e
feito escala no Rio de Janeiro, realizava o vôo 168 sem maiores
problemas até bater e explodir em uma serra durante sua aproximação,
causando a morte imediata das 137 pessoas que levava.
Entre as vítimas conhecidas estava Edson Queiroz, empresário
cearense proprietário de emissoras de rádio no Ceará e em outros
estados, e do Sistema Verdes Mares de Comunicação, que detinha a TV
Diário (emissora independente de programação 100% nordestina, sediada
em Fortaleza) e a TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo na capital
cearense.
A
aeronave não era de propriedade da Vasp. A empresa paulista, que
encomendou seu primeiro 727 em 1977, foi a única empresa brasileira a
operar o modelo 200 no país nos anos 80, chegando a ter um total de 12
unidades de 727 com as suas cores, entre dois modelos 100 que operaram
como cargueiros (vindos da Lufthansa) e os modelo 200, na empresa
chamados de Super 200 para diferenciá-los dos 727 das outras companhias
nacionais.
Enquanto aguardava a entrega de algumas de suas próprias unidades (e também dos seus novos Airbus A300), a Vasp arrendou um 727-212A que havia sido antes da Singapore Airlines, que aqui operou com o prefixo PP-SRK.
A aeronave em questão tinha o Serial Number 21347 e era o avião de número 1282 na linha de montagem da Boeing, tendo voado pela primeira vez em 23 de julho de 1977.
Encomendado como 9V-SXA pela Singapore, foi entregue para a empresa como 9V-SGA em 30 de agosto de 1977 e, com menos de três anos de uso, foi vendido em 06 de junho de 1980 para a International Lease Finance Corporation (ILFC), sendo arrendado para a Vasp nesta mesma data, operando por apenas dois anos na empresa brasileira antes do acidente.
Enquanto aguardava a entrega de algumas de suas próprias unidades (e também dos seus novos Airbus A300), a Vasp arrendou um 727-212A que havia sido antes da Singapore Airlines, que aqui operou com o prefixo PP-SRK.
A aeronave em questão tinha o Serial Number 21347 e era o avião de número 1282 na linha de montagem da Boeing, tendo voado pela primeira vez em 23 de julho de 1977.
Encomendado como 9V-SXA pela Singapore, foi entregue para a empresa como 9V-SGA em 30 de agosto de 1977 e, com menos de três anos de uso, foi vendido em 06 de junho de 1980 para a International Lease Finance Corporation (ILFC), sendo arrendado para a Vasp nesta mesma data, operando por apenas dois anos na empresa brasileira antes do acidente.
Ironicamente, o PP-SRK estava prestes a ser devolvido, pois no mês de outubro voltaria para a ILFC. Não se tem conhecimento de outros incidentes relevantes com o PP-SRK antes da tragédia no Ceará e sua diferença visível para os 727-2A1 (nomenclatura correta dos modelos comprados diretamente na fábrica pela Vasp) estava na parte inferior da fuselagem, que era pintada em um tom de cinza claro, ao invés do metal polido dos demais.
Vídeo completo do acidente:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=tH9NtIh85po