Nesta terça-feira, 23, um presidiário da cadeia pública de Quixadá, no Sertão Central do Estado, foi diagnosticado com meningite. O nome do detento não foi divulgado. O caso foi confirmado ao Monólitos Post pelo Diretor Geral do Hospital Eudásio Barroso, Sr. Josué Paiva.De acordo com Josué, o detento já foi transferido para o Hospital São José, em Fortaleza, onde receberá cuidados especializados.
Já a Secretária de Saúde, Angela Brenna, esclareceu que o presidiário foi transferido para Fortaleza com o diagnóstico de meningite, porém, devido a circunstâncias excepcionais, não foi possível realizar um exame específico de confirmação laboratorial. Apesar disto, por causa dos sintomas da doença evidentes no detento, o Hospital São José está tratando o caso como positivo para a doença.
Nesta quarta-feira, 24, médicos virão da capital para iniciar o processo de bloqueio medicamentoso da doença. Detentos e funcionários da cadeia pública receberão medicamentos apropriados.A preocupação é maior por causa da fácil transmissão da doença, que pode se dar pelo ar. O prédio da cadeia fica localizado em área residencial, no centro da cidade, e na vizinhança de uma escola.
Meningite é uma infecção que se instala principalmente quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. Mais raramente, as meningites podem ser provocadas por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.
Nos casos de meningite bacteriana, em pouco tempo os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de septicemia aumenta muito.
Importante: os sintomas característicos dos quadros de meningite viral ou bacteriana nunca devem ser desconsiderados, especialmente em duas faixas etárias extremas: nos primeiros anos de vida e quando as pessoas começam a envelhecer. Na presença de sinais que possam sugerir a doença, a pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico de urgência. Todos os tipos de meningite são de comunicação compulsória para as autoridades sanitárias.
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