A ação é desencadeada em dezenove municípios em três Estados da Federação (SP, MG e RJ)
Estão sendo empregados 450 policiais militares, dos quais, 280 policiais militares Corregedores, 170 policiais militares do 2º BPChq e Promotores de Justiça e agentes do MP lotados no GAECO. Até o momento, foram detidos 3 civis e 29 PMs – drogas, dinheiro e armas estavam com alguns dos policiais.
Ao todo, estão sendo cumpridos 86 mandados de Busca e Apreensão (70 expedidos pela Justiça Militar e 16 expedidos pela Justiça Comum) e 59 mandados de prisão.
Dentre os alvos das prisões, 54 são policiais militares do 22º BPM/M que tiveram suas prisões preventivas decretadas e 5 são civis, integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital que opera na área, que tiveram suas prisões temporárias decretadas pela Justiça Comum (DIPO). A ação é desencadeada em dezenove municípios em três Estados da Federação (SP, MG e RJ).
O Inquérito Policial Militar está em segredo de justiça.
A operação teve início no mês de fevereiro para corregedoria da PMESP, contando com provas decorrentes de mais de 82.000 ligações telefônicas interceptadas, bem como outras documentais e materiais.
O trabalho investigativo iniciado pela Corregedoria da Polícia Militar apurou o envolvimento de policiais militares do 22º BPM/M com atividades ilícitas (cujas provas foram compartilhadas com o GAECO), tendo sido verificados os crimes de corrupção passiva, concussão, associação ao tráfico de drogas, integrar organização criminosa, além de outros ilícitos penais militares e comuns.
A Polícia Militar reafirma não compactuar com ações praticadas por seus integrantes ou quaisquer outros atos que atentem contra a disciplina e os valores e deveres militares, sendo implacável na apuração para apresentar as provas ao poder judiciário e para retirar da Instituição os indignos de ostentar a sagrada bandeira do Estado de São Paulo em seu uniforme.
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