Aconteceu nesta Quarta Feira dia 31/07/2013, um acidente de Moto na CE 329, que liga Reriutaba ao Distrito de Amanaiara. A
Vitima fatal trata-se do Sr. Gerardo Camelo de Souza (70 anos), mais
conhecido popularmente por “Gerado Frozino”. Ele era residente na
localidade de Bom Lugar, próximo ao distrito de Amanaiara, e conduzia
uma moto titan de cor azul ano 98. O Mesmo estava de capacete e ficou com a cabeça embaixo da moto. Segundo
informações dos moradores da Localidade de Tabuleiro, local onde
aconteceu a fatalidade, ninguém ouviu nenhum barulho do acidente, e que
pelas aparências do corpo está bastante queimado pelo Sol, o acidente
deve ter acontecido por volta de 11hs da manhã desta quarta feira, haja
vista que o Corpo da vitima só foi encontrado por volta das 16hs.
O
Local do acidente, é em uma curva bem acentuada, mas até que saia o
laudo cadavérico, as especulações irão continuar, onde alguns acham que a
vitima possa ter vindo a passar mal e com isso teria provocado a sua
queda e consequentemente a sua morte, outros acham que ele poderia ter
sido fechado por algum carro, e perdido o controle da moto e caído.
Fonte:Chico Carnaúba
Manifestantes ocupam prédio da Câmara dos Vereadores do Rio e ato termina em confronto
O prédio da Câmara dos Vereadores fo Rio foi ocupado na noite
desta quarta-feira, e pelo menos um policial ficou ferido após um
confronto entre manifestantes e PMs. Uma pessoa foi detida e levada para
a 5ª (Mem de Sá). A confusão teria começado depois que detectores de
metais foram derrubados dentro do prédio. Os PMs então teriam expulsados
os manifestantes à força. Os militares usaram bombas de efeito moral e
spray de pimenta para tentar dispersar o grupo. Manifestantes revidaram
jogando pedras.
Pouco antes, houve registro de um confronto no momento em que um segundo grupo tentou entrar pela porta central do prédio. Manifestantes jogavam garrafas nos PMs, que revidam com gás de pimenta e bombas de efeito moral. Alguns também usam uma pistola da paintball para tentar afastar o grupo. Logo depois os policiais voltaram a fazer uma barreira nas escadarias do prédio. Por fora da Câmara, oito manifestantes conseguiram escalar e chegaram até a lateral da edificação. Eles penduraram faixas e cartazes na sede do Legislativo municipal.
Logo depois dos confrontos, um grupo com cerca de 100 Black Blocs seguiu até o prédio da Alerj. No local, no entanto, eles se depararam com cinco carros da PMs e seguiram pela Rua São José. Há correria no local e PMs jogam gás de pimenta nos manifestantes. O grupo correu até o Largo do Paço, mas acabaram voltar para a Cinelândia.
Com a confusão, o restaurante Amarelinho baixou as portas. O gerente do estabelecimento, José Soares de Oliveira, disse que esta é a terceira vez em que fecha devido a manifestações. Ele explicou que funciona sempre até as 2h, e que nesta quarta-feira recolheu as mesas e as cadeiras das calçadas antes das 23h. Mais cedo, os comerciantes fecharam as lanchontes na Rua Franklin Roosevelt e Avenida Churchill, próximo ao prédio do MP, com receio de atos de vandalismo.
A ocupação começou depois que manifestantes que entraram, sem resistência, pela porta lateral. Um grupo conseguiu chegar até o plenário do prédio, e um grupo de policiais e a administração do prédio negociou a saída deles do local. Alguns, no entanto, permanecem no interior da Casa. Os elevadores foram travados dentro do prédio. O advogado Luan Cordeiro, representante da OAB, conversou com os manifestantes dentro da Câmara. Alguns manifestantes teriam tentado invadir os gabinetes de alguns vereadores e arrombado portas.
No final da noite de quarta-feira, cerca de 100 manifestantes, que estavam no Centro, foram de ônibus para o Leblon, Zona Sul, onde um grupo segue acampado próximo à residência do governador Sérgio Cabral, desde o início da semana.
Durante a madrugada desta quinta-feira, o grupo de manifestantes permaneceu na Avenida Delfim Moreira, gritando palavras de ordem contra Cabral. A Rua Aristides Espínola foi cercada por grades. Por volta das 2h, duas viaturas da PM fecharam a pista sentido São Conrado, na altura da Rua Rainha Guilhermina, que permanece interditada.
Sem carros na via, os manifestantes começaram a jogar futebol. Não houve confronto.
Documento é entregue ao MP
Mais cedo, o procurador-geral da Justiça, Marfan Vieira, recebeu uma carta de reivindicações de cerca de 700 pessoas. O grupo, que foi convocado pelos Black Blocs, por meio do Facebook, seguiu da Cinelândia até o prédio do Ministério Público, e também ocupou as escadarias do prédio da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Houve um princípio de confusão na esquina da Rua México, quando um PM discutiu com um manifestante. Uma pessoa foi detida, segundo informações do advogado da OAB que acompanha o protesto. Mais cedo, alguns manifestantes chegaram a subir nas estátuas da Alerj. Um policial apreendeu uma garrafa de vinagre com um jovem. Os manifestantes gritam que estão juntos com o grupo de São Paulo. A polícia também apreendeu com um manifestante uma caixa com dez rojões. Segundo um oficial da PM, o material foi apreendido quando os manifestantes correram pela Presidente Antônio Carlos. Dois coquetéis molotov também foram recolhidos.l
O principal objetivo do ato era entregar um documento ao procurador-geral da Justiça. Pressionado pelos manifestantes que se concentraram na porta do Ministério Público estadual, Marfan Vieira fez um pronunciamento na rua:
— Recebemos a pauta de reivindicações de vocês, já lemos e verificamos que grande parte dela já é objeto de investigação do MP. Temos ações civis públicas e investigações em andamento em 95% dos casos que estavam na pauta. O MP é uma instituição de defesa da sociedade. Decidi descer porque o procurador não pode ficar encastelado. Tentamos cumprir nosso papel de estar próximos da sociedade. Não temos receio de pressões, venham do lado que vierem.
Marfan Vieira comentou sua participação num protesto contra a PEC 37:
— Entendo que a liberdade de manifestação é um direito de todos. Eu mesmo participei de uma passeata em Copacabana e vesti a camisa contra a PEC 37. Acho legítimo. Mas outra coisa são atos de vandalismo — disse Vieira, após ser cobrado pelos manifestantes a se posicionar publicamente contra o decreto do governador Sérgio Cabral que criou a comissão para investigar atos de vandalismos nos protestos na cidade.
Ainda sobre o decreto, o procurador-geral disse:
— Em momento algum, a comissão pensou em quebrar sigilo. Essa foi uma interpretação equivocada que fizeram do decreto.
Vieira garantiu que a partir desta quinta-feira a assessoria de imprensa do MP passará a publicar no site da instituição todos as investigações em andamento de forma detalhada. O procurador também se pronunciou a respeito do caso Amarildo.
— Sobre o caso Amarildo, quero informar que nesta quarta-feira, às 14h, haverá uma reunão no MP com a presença do delegado encarregado, além de promotores de Justica e o subprocurador geral de direitos humanos. O MP não tolera qualquer atentado aos direitos humanos.
Na terça-feira, na plenária do IFCS, dez pessoas foram eleitas para uma comissão que falaria com o procurador-geral de Justiça. Mariana Rios, integrante do Fórum de Lutas diz que o grupo “não tem relação com os Black Blocs:
- Mas todos nós temos uma bandeira comum, que é a saída do governador Sérgio Cabral. Ele já está com 12% de aprovação, uma das menores da história do Brasil. E isso reflete uma política de estado, com a criminalização dos movimentos sociais e os gastos excessivos com a Copa e as Olimpíadas. Há uma indignação bem estrutural da sociedade, que não é só do Rio.
Pouco antes, houve registro de um confronto no momento em que um segundo grupo tentou entrar pela porta central do prédio. Manifestantes jogavam garrafas nos PMs, que revidam com gás de pimenta e bombas de efeito moral. Alguns também usam uma pistola da paintball para tentar afastar o grupo. Logo depois os policiais voltaram a fazer uma barreira nas escadarias do prédio. Por fora da Câmara, oito manifestantes conseguiram escalar e chegaram até a lateral da edificação. Eles penduraram faixas e cartazes na sede do Legislativo municipal.
Logo depois dos confrontos, um grupo com cerca de 100 Black Blocs seguiu até o prédio da Alerj. No local, no entanto, eles se depararam com cinco carros da PMs e seguiram pela Rua São José. Há correria no local e PMs jogam gás de pimenta nos manifestantes. O grupo correu até o Largo do Paço, mas acabaram voltar para a Cinelândia.
Com a confusão, o restaurante Amarelinho baixou as portas. O gerente do estabelecimento, José Soares de Oliveira, disse que esta é a terceira vez em que fecha devido a manifestações. Ele explicou que funciona sempre até as 2h, e que nesta quarta-feira recolheu as mesas e as cadeiras das calçadas antes das 23h. Mais cedo, os comerciantes fecharam as lanchontes na Rua Franklin Roosevelt e Avenida Churchill, próximo ao prédio do MP, com receio de atos de vandalismo.
A ocupação começou depois que manifestantes que entraram, sem resistência, pela porta lateral. Um grupo conseguiu chegar até o plenário do prédio, e um grupo de policiais e a administração do prédio negociou a saída deles do local. Alguns, no entanto, permanecem no interior da Casa. Os elevadores foram travados dentro do prédio. O advogado Luan Cordeiro, representante da OAB, conversou com os manifestantes dentro da Câmara. Alguns manifestantes teriam tentado invadir os gabinetes de alguns vereadores e arrombado portas.
No final da noite de quarta-feira, cerca de 100 manifestantes, que estavam no Centro, foram de ônibus para o Leblon, Zona Sul, onde um grupo segue acampado próximo à residência do governador Sérgio Cabral, desde o início da semana.
Durante a madrugada desta quinta-feira, o grupo de manifestantes permaneceu na Avenida Delfim Moreira, gritando palavras de ordem contra Cabral. A Rua Aristides Espínola foi cercada por grades. Por volta das 2h, duas viaturas da PM fecharam a pista sentido São Conrado, na altura da Rua Rainha Guilhermina, que permanece interditada.
Sem carros na via, os manifestantes começaram a jogar futebol. Não houve confronto.
Documento é entregue ao MP
Mais cedo, o procurador-geral da Justiça, Marfan Vieira, recebeu uma carta de reivindicações de cerca de 700 pessoas. O grupo, que foi convocado pelos Black Blocs, por meio do Facebook, seguiu da Cinelândia até o prédio do Ministério Público, e também ocupou as escadarias do prédio da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Houve um princípio de confusão na esquina da Rua México, quando um PM discutiu com um manifestante. Uma pessoa foi detida, segundo informações do advogado da OAB que acompanha o protesto. Mais cedo, alguns manifestantes chegaram a subir nas estátuas da Alerj. Um policial apreendeu uma garrafa de vinagre com um jovem. Os manifestantes gritam que estão juntos com o grupo de São Paulo. A polícia também apreendeu com um manifestante uma caixa com dez rojões. Segundo um oficial da PM, o material foi apreendido quando os manifestantes correram pela Presidente Antônio Carlos. Dois coquetéis molotov também foram recolhidos.l
O principal objetivo do ato era entregar um documento ao procurador-geral da Justiça. Pressionado pelos manifestantes que se concentraram na porta do Ministério Público estadual, Marfan Vieira fez um pronunciamento na rua:
— Recebemos a pauta de reivindicações de vocês, já lemos e verificamos que grande parte dela já é objeto de investigação do MP. Temos ações civis públicas e investigações em andamento em 95% dos casos que estavam na pauta. O MP é uma instituição de defesa da sociedade. Decidi descer porque o procurador não pode ficar encastelado. Tentamos cumprir nosso papel de estar próximos da sociedade. Não temos receio de pressões, venham do lado que vierem.
Marfan Vieira comentou sua participação num protesto contra a PEC 37:
— Entendo que a liberdade de manifestação é um direito de todos. Eu mesmo participei de uma passeata em Copacabana e vesti a camisa contra a PEC 37. Acho legítimo. Mas outra coisa são atos de vandalismo — disse Vieira, após ser cobrado pelos manifestantes a se posicionar publicamente contra o decreto do governador Sérgio Cabral que criou a comissão para investigar atos de vandalismos nos protestos na cidade.
Ainda sobre o decreto, o procurador-geral disse:
— Em momento algum, a comissão pensou em quebrar sigilo. Essa foi uma interpretação equivocada que fizeram do decreto.
Vieira garantiu que a partir desta quinta-feira a assessoria de imprensa do MP passará a publicar no site da instituição todos as investigações em andamento de forma detalhada. O procurador também se pronunciou a respeito do caso Amarildo.
— Sobre o caso Amarildo, quero informar que nesta quarta-feira, às 14h, haverá uma reunão no MP com a presença do delegado encarregado, além de promotores de Justica e o subprocurador geral de direitos humanos. O MP não tolera qualquer atentado aos direitos humanos.
Na terça-feira, na plenária do IFCS, dez pessoas foram eleitas para uma comissão que falaria com o procurador-geral de Justiça. Mariana Rios, integrante do Fórum de Lutas diz que o grupo “não tem relação com os Black Blocs:
- Mas todos nós temos uma bandeira comum, que é a saída do governador Sérgio Cabral. Ele já está com 12% de aprovação, uma das menores da história do Brasil. E isso reflete uma política de estado, com a criminalização dos movimentos sociais e os gastos excessivos com a Copa e as Olimpíadas. Há uma indignação bem estrutural da sociedade, que não é só do Rio.
O GLOBO
Nevoeiro fecha aeroportos do Rio na manhã desta quinta-feira
O nevoeiro que atinge a cidade na manhã desta quinta-feira
causa problemas nos aeroportos do Rio. O Santos Dumont abriu às 6h e
fechou totalmente às 7h53m. O Aeroporto Internacional Tom Jobim, está
fechado para pousos desde as 6h40m e opera por instrumentos para
decolagens.
Segundo informações da Infraero, até as 8h, dos 37 voos programados para o Aeroporto Santos Dumont, houve três cancelamentos e dois estavam atrasados. Já no Aeroporto Tom Jobim, dos 27 voos programados, sete haviam sido cancelados no mesmo período e um estava atrasado.
As barcas e catamarãs da CCR Barcas também operam com velocidade reduzida por causa do nevoeiro que cobre a Baía de Guanabara.
Segundo informações da Infraero, até as 8h, dos 37 voos programados para o Aeroporto Santos Dumont, houve três cancelamentos e dois estavam atrasados. Já no Aeroporto Tom Jobim, dos 27 voos programados, sete haviam sido cancelados no mesmo período e um estava atrasado.
As barcas e catamarãs da CCR Barcas também operam com velocidade reduzida por causa do nevoeiro que cobre a Baía de Guanabara.
“O
cadastro positivo, bancos de dados de bons pagadores, começa a ganhar
força. A partir de hoje (1º), as instituições financeiras, com a
autorização dos clientes, começam a repassar as informações para os
bancos de dados.
Para o economista da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, os bancos serão os maiores provedores de dados do mercado. “Os bancos têm o maior volume de informações dos consumidores”, disse. A expectativa da Serasa é conseguir até o final do ano sete milhões de pessoas com cadastro positivo. Mesmo antes do início do repasse de informações por meio das instituições financeiras, os consumidores já podiam autorizar o seu cadastro.
Desde o início do ano, a autorização pode ser feita nos próprios órgãos de proteção ao crédito e em lojas, por exemplo. Os estabelecimentos comerciais alimentam o cadastro positivo, com informações sobre os pagamentos de boletos e de operações de crediário.
O superintendente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, Nival Martins, disse que também é possível obter informações de clientes das empresas de energia elétrica e telefonia. “Mas os maiores fomentadores do crédito são os bancos”, disse. Segundo ele, as pessoas ainda estão se acostumando com a ideia de terem seus dados no cadastro positivo.
Mas, com a entrada dos bancos, segundo Martins, a expectativa é que 40 milhões de consumidores autorizem a inclusão no cadastro positivo em um ano e meio ou dois anos. Martins disse ainda que o setor jurídico do SPC estuda a possibilidade de os clientes poderem fazer essa autorização pela internet.”
(Agência Brasil)
Depois de mais de 12 horas de debate, a Câmara dos
Deputados do Uruguai aprovou o projeto de lei que prevê a regulação da
venda e do cultivo da maconha no país. Foram 50 votos a favor de um
total de 96 legisladores. O próximo passo é análise no Senado, onde,
segundo a analistas, a norma não deve enfrentar uma forte oposição.
- A maconha é uma bosta, com ou sem lei... vou continuar criticando a gênese deste projeto, porque ele não nasceu do coração do povo, nasceu nas alturas do Executivo - criticou Pérez.
Depois de explicar por que é contra a essência do projeto e enumerar diversos problemas vinculados ao consumo de maconha, o deputado assegurou que votará em sintonia com os demais 49 congressistas que integram a bancada governista:
- Vou ter a sorte de meus companheiros, para bem ou para mal. Vamos continuar trabalhando juntos pelas mesmas coisas que trabalhamos nos últimos anos.
Em outra parte de seu discurso, ele também indicou que iria votar pela aprovação do projeto defendendo que alguma atitude tem que ser tomada para modificar o uso ilegal da droga e a violência gerada pelo tráfico.
- Eu pensei em todos os pontos de vista desse projeto - assegurou Pérez. - A maconha é inimiga do estudante. Do trabalhador. No entanto, com o sem a lei, o uso vai continuar ocorrendo. Esse é um problema de segurança nacional, de combate ao narcotráfico. Se não fizermos nada, nada vai acontecer - criticou.
Para que a proposta fosse aprovada, eram necessários ao menos 50 dos 99 votos. Pesquisas apontam que 63% da opinião pública são contrários à iniciativa, que seria respaldada pelo Senado, de acordo com a bancada governista.
Os partidos da oposição, que já haviam adiantado que se posicionariam de forma contrária à iniciativa, anunciaram nesta quarta-feira que não iriam acompanhar a votação, alegando que o projeto estimula o consumo da substância. Já defensores da proposta, como o deputado Gerardo Amarilla, argumentam que a política de repressão e proibição do consumo não gerou resultados positivos.
Uma vez aprovado na Câmara, o projeto não deve sofrer alterações no Senado. Luis Gallo, da Frenta Ampla - à qual o presidente José Mujica pertence -, garantiu ao “El País” que todos os senadores votarão a favor da proposta.
A legalização da venda da maconha está em estudo no Parlamento desde agosto do ano passado, quando o Executivo enviou uma proposta de artigo único que autorizava a produção, a venda e a distribuição pelo Estado, com o objetivo de combater o tráfico de drogas.
Depois de a Câmara elaborar um artigo alternativo, o próprio presidente recuou e impediu a adoção da iniciativa em dezembro de 2012, alegando que a ideia ainda não estava madura.
- Não votem em uma lei porque têm maioria no Parlamento, a maioria tem de estar nas ruas. As pessoas têm que entender que, com tiros e colocando as pessoas na prisão, o que estamos fazendo é alimentar um mercado de drogas - afirmara Mujica aos legisladores.
Com base nesta posição de levar em conta a opinião pública, Pérez pediu ao presidente para rever a decisão de impulsionar a aprovação do projeto, mas não obteve apoio de Mujica.
Um
dos principais votos foi o do deputado Dario Pérez, do partido Liga
Federal, que integra a governista Frente Ampla. Ele era considerado a
única dúvida para a bancada governista alcançar os 50 votos necessários
para a aprovação do projeto. Durante quase meia hora, Pérez fez fortes
questionamentos à iniciativa do governo Mujica, mas admitiu que a
disciplina partidária é mais importante do que sua opinião pessoal, que
continuará sendo a mesma.
Para o economista da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, os bancos serão os maiores provedores de dados do mercado. “Os bancos têm o maior volume de informações dos consumidores”, disse. A expectativa da Serasa é conseguir até o final do ano sete milhões de pessoas com cadastro positivo. Mesmo antes do início do repasse de informações por meio das instituições financeiras, os consumidores já podiam autorizar o seu cadastro.
Desde o início do ano, a autorização pode ser feita nos próprios órgãos de proteção ao crédito e em lojas, por exemplo. Os estabelecimentos comerciais alimentam o cadastro positivo, com informações sobre os pagamentos de boletos e de operações de crediário.
O superintendente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, Nival Martins, disse que também é possível obter informações de clientes das empresas de energia elétrica e telefonia. “Mas os maiores fomentadores do crédito são os bancos”, disse. Segundo ele, as pessoas ainda estão se acostumando com a ideia de terem seus dados no cadastro positivo.
Mas, com a entrada dos bancos, segundo Martins, a expectativa é que 40 milhões de consumidores autorizem a inclusão no cadastro positivo em um ano e meio ou dois anos. Martins disse ainda que o setor jurídico do SPC estuda a possibilidade de os clientes poderem fazer essa autorização pela internet.”
(Agência Brasil)
Câmara do Uruguai aprova regulação da venda e cultivo de maconha
- A maconha é uma bosta, com ou sem lei... vou continuar criticando a gênese deste projeto, porque ele não nasceu do coração do povo, nasceu nas alturas do Executivo - criticou Pérez.
Depois de explicar por que é contra a essência do projeto e enumerar diversos problemas vinculados ao consumo de maconha, o deputado assegurou que votará em sintonia com os demais 49 congressistas que integram a bancada governista:
- Vou ter a sorte de meus companheiros, para bem ou para mal. Vamos continuar trabalhando juntos pelas mesmas coisas que trabalhamos nos últimos anos.
Em outra parte de seu discurso, ele também indicou que iria votar pela aprovação do projeto defendendo que alguma atitude tem que ser tomada para modificar o uso ilegal da droga e a violência gerada pelo tráfico.
- Eu pensei em todos os pontos de vista desse projeto - assegurou Pérez. - A maconha é inimiga do estudante. Do trabalhador. No entanto, com o sem a lei, o uso vai continuar ocorrendo. Esse é um problema de segurança nacional, de combate ao narcotráfico. Se não fizermos nada, nada vai acontecer - criticou.
Para que a proposta fosse aprovada, eram necessários ao menos 50 dos 99 votos. Pesquisas apontam que 63% da opinião pública são contrários à iniciativa, que seria respaldada pelo Senado, de acordo com a bancada governista.
Os partidos da oposição, que já haviam adiantado que se posicionariam de forma contrária à iniciativa, anunciaram nesta quarta-feira que não iriam acompanhar a votação, alegando que o projeto estimula o consumo da substância. Já defensores da proposta, como o deputado Gerardo Amarilla, argumentam que a política de repressão e proibição do consumo não gerou resultados positivos.
Uma vez aprovado na Câmara, o projeto não deve sofrer alterações no Senado. Luis Gallo, da Frenta Ampla - à qual o presidente José Mujica pertence -, garantiu ao “El País” que todos os senadores votarão a favor da proposta.
A legalização da venda da maconha está em estudo no Parlamento desde agosto do ano passado, quando o Executivo enviou uma proposta de artigo único que autorizava a produção, a venda e a distribuição pelo Estado, com o objetivo de combater o tráfico de drogas.
Depois de a Câmara elaborar um artigo alternativo, o próprio presidente recuou e impediu a adoção da iniciativa em dezembro de 2012, alegando que a ideia ainda não estava madura.
- Não votem em uma lei porque têm maioria no Parlamento, a maioria tem de estar nas ruas. As pessoas têm que entender que, com tiros e colocando as pessoas na prisão, o que estamos fazendo é alimentar um mercado de drogas - afirmara Mujica aos legisladores.
Com base nesta posição de levar em conta a opinião pública, Pérez pediu ao presidente para rever a decisão de impulsionar a aprovação do projeto, mas não obteve apoio de Mujica.
O deputado estadual Heitor Férrer (PDT) vai ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa, que retoma suas atividades nesta manhã de quinta-feira, cobrando informações do governo estadual sobre gastos com fretamento de helicópteros e jatinhos.
O parlamentar vai dizer, em pronunciamento, que o Governo Cid Gomes gastou, nos últimos dois anos com fretamentos, mais do que toda a gestão anterior gastou com tal serviço.
Heitor Férrer deu entrada em requerimento na Casa, onde pede o nome dos solicitantes dos voos, destino dos voos e as comitivas que utilizaram o serviço. O requerimento deverá ser posto em votação na próxima semana.
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