O Ministério Público da União (MPU) vai publicar o edital para o oitavo concurso público para os cargos de analista e técnico
diversas áreas nesta segunda-feira (12). Os concurso é para o
provimento de vagas e formação de cadastro de reserva, num total de 226
aprovados.
O período de inscrições vai de 16 a 25 de agosto. Os candidatos deverão se inscrever para o estado onde a vaga é oferecida, mas, segundo o MPU, há a possibilidade de nomear os aprovadas em outros estados onde não haja aprovações.
De acordo com o ministério, a provável data para a aplicação da prova será no dia 6 de outubro, em todo o país. As provas para os cargos de técnicos serão objetivas e para os de analista, objetivas e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório.
Sobre as vagas
As vagas disponibilizadas são para analista do MPU, área de atividade apoio técnico-administrativo, nas especialidades de Arquivologia, Biblioteconomia, Comunicação Social, Educação, Estatística, Finanças e Controle, Gestão Pública, Planejamento e Orçamento, Clínica Médica, Psiquiatria, Antropologia, Arquitetura, Contabilidade, Economia, Engenharia Agronômica, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Florestal, Engenharia de Segurança do Trabalho, Engenharia Mecânica, Engenharia Sanitária, Geografia, Medicina do Trabalho, Oceanografia, Enfermagem, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Desenvolvimento de Sistemas e Suporte e Infraestrutura. O salário para esses cargos é de R$ 7.506,54.
Já as vagas para técnico do MPU são para a área de atividade apoio técnico-administrativo, nas especialidades de Tecnologia da Informação, Enfermagem e Saúde Bucal, com salário de R$ 4.575,15.
Desde que o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) iniciou com o Hospital Universitário Walter Cantídio a realizar transplantes de medula óssea em setembro de 2008, o Ceará realizou um total de 91 procedimentos.
O chefe da equipe médica de transplante do Hemoce, Fernando Barroso, atribui o sucesso dos transplantes de medula no estado à parceria com o hospital da Universidade Federal do Ceará (UFC). É lá que funciona o serviço de hematologia clínica que atende a população de todo o Estado, com uma equipe de 19 médicos do Hemoce e do Hospital Universitário. No ano passado, entre triagens e consultas, foram realizados 6,5 mil atendimentos e, em 2013, até julho, quatro mil atendimentos haviam sido realizados.
Estrutura
O Ministério da Saúde aprovou o projeto para habilitação de transplante alogênico, no valor de R$ 1,4 milhão, recurso utilizado na obra de ampliação unidade de transplantes de medula óssea do Hospital Universitário, que passará dos atuais quatro leitos para oito. A obra está sendo concluída e, até dezembro, segundo Fernando Barroso, o Ceará deverá realizar o seu primeiro transplante alogênico. O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, será parceiro do Hemoce, como unidade de suporte para contra-referência.
Tratamento
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.
O transplante autólogo é aquele em que o paciente recebe células sadias da própria medula. No transplante alogênico, a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical. No Hemoce, o Banco de Sangue Umbilical e Placentário do Ceará, o único em toda a região Nordeste, está com 60 amostras preservadas, com disponibilidade para transplante de 90%, bem acima da média nacional, que é de 50%.
Para ser doador é preciso:
- Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea
- Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
- Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
O chefe da equipe médica de transplante do Hemoce, Fernando Barroso, atribui o sucesso dos transplantes de medula no Ceará à parceria com o hospital da Universidade Federal do Ceará (UFC). É lá que funciona o serviço de hematologia clínica que atende a população de todo o Estado, com uma equipe de 19 médicos do Hemoce e do Hospital Universitário. No ano passado, entre triagens e consultas, foram realizados 6,5 mil atendimentos e, em 2013, até julho, haviam sido realizados 4 mil atendimentos.
O Ministério da Saúde aprovou o projeto para habilitação de transplante alogênico, no valor de R$ 1,4 milhão, recurso utilizado na obra de ampliação unidade de transplantes de medula óssea do Hospital Universitário, que passará dos atuais quatro leitos para oito. A obra está sendo concluída e, até dezembro, segundo Fernando Barroso, o Ceará deverá realizar o seu primeiro transplante alogênico. O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, será parceiro do Hemoce, como unidade de suporte para contra-referência.
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante autólogo é aquele em que o paciente recebe células sadias da própria medula. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical. No Hemoce, o Banco de Sangue Umbilical e Placentário do Ceará, o único em toda a região Nordeste, está com 60 amostras preservadas, com disponibilidade para transplante de 90%, bem acima da média nacional, que é de 50%.
O
Ceará iniciou o mês de agosto igualando o recorde de transplantes de
medula óssea registrado em 2012. Até a sexta-feira (02) foram realizados
este ano 26 transplantes, mesmo número que todo o ano
passado. E o novo recorde já tem data para ser registrado – dia 16 de
agosto, para quando está agendada a realização de mais um transplante,
um dos três ainda previstos para este mês.
As
instituições financeiras terão até o dia 28 de fevereiro de 2014 para
finalizar o processo de comprovação de vida e renovação de senha dos
beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem
por meio de conta-corrente, poupança ou cartão magnético. Segundo o
INSS, a prorrogação do prazo se faz necessária porque dos 30,7 milhões
de beneficiários, 9,4 milhões ainda não atenderam à convocação para
fazer a renovação da senha.
As mudanças estão sendo implementadas pelas instituições financeiras pagadoras de benefícios desde maio de 2012. O beneficiário que já compareceu à agência bancária para fazer o cadastramento não precisa fazê-lo de novo, informou o INSS. O instituto divulgou ainda que, ao ser convocado, o beneficiário deve ir até a agência bancária levando um documento de identificação com foto (carteira de identidade, Carteira de Trabalho, carteira de habilitação, etc). Caso esteja impedido de ir à agência bancária, o beneficiário deve fazer a prova de vida por meio de um procurador devidamente cadastrado no INSS.“Os segurados que residem no exterior também podem fazer a prova de vida por meio de um procurador cadastrado no INSS ou por meio de documento de prova de vida emitido por consulado”, informou o instituto.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Todos os mais de 30 milhões de beneficiários deverão efetuar anualmente a renovação de senha/prova de vida. Caso os beneficiários que recebem por meio de crédito em conta-corrente, poupança ou cartão magnético e que não fizeram a renovação de senha e prova de vida terão os créditos bloqueados pelo INSS.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) lembra que aprova de vida é um importante procedimento no combate a fraudes e inconsistências no pagamento de benefícios. “Os bancos investiram e empenharam todos os esforços para que o processo transcorra de forma organizada, sem causar transtornos à população”, informou a federação. Os bancos que têm tecnologia para fazer a identificação biométrica poderão utilizá-la.
Se enquadraria nessa situação o senador Ivo Cassol (PP-RO), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF),
na última quinta-feira (8), por crime de fraude em licitação no período
em que ocupava o cargo de prefeito do município de Rolim de Moura (RO),
entre 1998 e 2002.
A expectativa era que o texto fosse analisado no dia 17 de julho, na última reunião da CCJ antes do recesso branco. Mas o pedido por mais tempo para análise da matéria adiou a votação.
Retomada na semana passada, a análise da matéria foi mais uma vez adiada para que outros senadores estudassem melhor o tema. Os parlamentares puderam apresentar emendas até sexta-feira (9) para que o relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), concluísse o parecer sobre o projeto em cinco dias.
“É por responsabilidade, para que seja feito sem dúvidas ou equívocos e não para estender ad eternum a discussão sobre o tema”, assegurou Braga. Até o início da tarde de sexta-feira, pelo menos quatro emendas haviam sido apresentadas, segundo a assessoria do parlamentar.
Os senadores se comprometeram a incluir a PEC como primeiro item da votação na próxima reunião da CCJ, marcada para quarta-feira (14). Mesmo com o acordo, como Braga deve apresentar um novo relatório, os parlamentares que compõe o colegiado ainda podem pedir vistas para analisar com mais cuidado a matéria.
Se for acatada pelos senadores, na CCJ, a matéria ainda precisa ser aprovada, em votação em dois turnos, no plenário do Senado, e, depois, passar Câmara dos Deputados federais. Como seguem as mesmas regras do Congresso Nacional, as mudanças, se aprovadas, também vão valer para deputados estaduais e distritais.
A Associação Médica Brasileira destacou neste final de semana que falta
até água nos postos de saúde dos municípios onde o governo federal quer
implantar o ‘Programa Mais Médicos’.
Foi
com um litro d’água, três punhados de açúcar e três pitadas de sal que
dona Elza Vieira da Silva, 75, livrou a família do mal-estar no início
do ano. Os Vieira tiveram dor de barriga, diarreia, febre. Não teve
filho, neto ou sobrinho livre do problema. O soro caseiro e os chás
preparados com esmero pela antiga agente de saúde da comunidade de São
Gonçalo, em Choró (Sertão Central), foram a salvação.
No fim do ano passado, uma criança menor de um ano morreu por causa da diarreia em São Gonçalo. A família deixou a região. A causa dos problemas de saúde, defende a matriarca, é a quentura destes tempos sem chuva. “É esta seca verde”. Como seca não vê limites e já deixou 178 dos 184 municípios cearenses em situação de emergência, doenças relacionadas à estiagem são comuns.
Segundo nota da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), a estiagem é “relevante” na ocorrência de doenças diarreicas agudas (DDAs). No Ceará, até junho, foram confirmados 168.299 casos. Não há informação de óbitos, mas 14 municípios somaram 77 surtos. Ressalva-se que esses são os casos que chegaram à rede de assistência e foram oficialmente notificados. Porque muitos (como os Vieira) tratam a diarreia com medidas caseiras. Em todo 2012, tinham sido 115.014 confirmações de DDA no Ceará.
O documento da Sesa indica ainda que o quadro atual “contraria” a situação dos últimos 13 anos, quando o problema aparecia no período de chuva. Choró, na Região dos Inhamuns, teve surtos porque muitas famílias consumiram água sem qualquer tratamento, indica a coordenadora de vigilância epidemiológica da cidade, Juliana Nunes. Quando choveu, muitos consumiram a primeira água a entrar na cisterna - o que não é indicado, já que, com ela, vem a sujeira acumulada no telhado da casa. A situação repercutiu no hospital da cidade. Em uma semana, chegaram a ser registrados 75 casos de DDA. Foram 11 surtos no município.
Alguns cacimbões da comunidade de São Gonçalo ainda têm água, mas o nível baixo preocupa o filho de dona Elza, o agricultor Mauro Vieira, 54. “A água ta fazendo medo a gente. Se secar, da onde vai tirar?”. Apesar de escura e habitada por sapos, é do cacimbão que muitos moradores tiram a água de beber. “Tira e só faz coar”.
Coar também é o único cuidado que a agricultora Maria Isabel Moreira, 41, tem com a água que ela e os 12 filhos bebem. É tirar a água do rio Curu, que passa bem perto da comunidade Pantanal, em São Luís do Curu (Litoral Oeste), colocar um pano cobrindo a boca do pote e despejar a água. Com o pano, crê Maria Isabel, filtram-se “os micróbios” e pode-se beber. O pano, para ela, “tira” o que é deixado no rio pelas lavagens (de roupa a bicho).
“Minha filha de 6 anos é doente do rio, por causa dessa água”, reconhece Maria Isabel. Genice, ela comenta, tem 6 anos e 15 quilos - peso de crianças de cerca de dois anos. Mas destinar R$ 3,50 para comprar água mineral, como fazem alguns vizinhos, é impensável para a agricultora. E botar cloro na água do pote não é hábito por ali. “O gosto fica ruim”, cita a mãe.
A água que seria ideal para a artesã Francisca Pereira da Silva, 53, é a da chuva. Mas neste ano ela foi escassa no distrito de Holanda, em Tamboril. Com a “quentura” e a “trocação de água” (“bebe água da chuva num dia e em seguida outra água”, explica dona Francisca), deu dor de barriga em todos os moradores. “Foi uma epidemia”, define a agricultora Francisca Azevedo, 25. O sonho da Francisca artesã é, um dia, não depender mais de cacimbão ou pipa e garantir água boa. Seria o fim de micoses, dores de barriga, doenças. “Se tivesse... Como a gente queria!”, sorri.
O período de inscrições vai de 16 a 25 de agosto. Os candidatos deverão se inscrever para o estado onde a vaga é oferecida, mas, segundo o MPU, há a possibilidade de nomear os aprovadas em outros estados onde não haja aprovações.
De acordo com o ministério, a provável data para a aplicação da prova será no dia 6 de outubro, em todo o país. As provas para os cargos de técnicos serão objetivas e para os de analista, objetivas e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório.
Sobre as vagas
As vagas disponibilizadas são para analista do MPU, área de atividade apoio técnico-administrativo, nas especialidades de Arquivologia, Biblioteconomia, Comunicação Social, Educação, Estatística, Finanças e Controle, Gestão Pública, Planejamento e Orçamento, Clínica Médica, Psiquiatria, Antropologia, Arquitetura, Contabilidade, Economia, Engenharia Agronômica, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Florestal, Engenharia de Segurança do Trabalho, Engenharia Mecânica, Engenharia Sanitária, Geografia, Medicina do Trabalho, Oceanografia, Enfermagem, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Desenvolvimento de Sistemas e Suporte e Infraestrutura. O salário para esses cargos é de R$ 7.506,54.
Já as vagas para técnico do MPU são para a área de atividade apoio técnico-administrativo, nas especialidades de Tecnologia da Informação, Enfermagem e Saúde Bucal, com salário de R$ 4.575,15.
Transplantes de medula óssea neste ano já iguala a todo ano de 2012
No ano passado, entre triagens e consultas, foram realizados 6,5 mil atendimentos e, em 2013, até julho, quatro mil atendimentos haviam sido realizados
Desde que o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) iniciou com o Hospital Universitário Walter Cantídio a realizar transplantes de medula óssea em setembro de 2008, o Ceará realizou um total de 91 procedimentos.
O chefe da equipe médica de transplante do Hemoce, Fernando Barroso, atribui o sucesso dos transplantes de medula no estado à parceria com o hospital da Universidade Federal do Ceará (UFC). É lá que funciona o serviço de hematologia clínica que atende a população de todo o Estado, com uma equipe de 19 médicos do Hemoce e do Hospital Universitário. No ano passado, entre triagens e consultas, foram realizados 6,5 mil atendimentos e, em 2013, até julho, quatro mil atendimentos haviam sido realizados.
Estrutura
O Ministério da Saúde aprovou o projeto para habilitação de transplante alogênico, no valor de R$ 1,4 milhão, recurso utilizado na obra de ampliação unidade de transplantes de medula óssea do Hospital Universitário, que passará dos atuais quatro leitos para oito. A obra está sendo concluída e, até dezembro, segundo Fernando Barroso, o Ceará deverá realizar o seu primeiro transplante alogênico. O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, será parceiro do Hemoce, como unidade de suporte para contra-referência.
Tratamento
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.
O transplante autólogo é aquele em que o paciente recebe células sadias da própria medula. No transplante alogênico, a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical. No Hemoce, o Banco de Sangue Umbilical e Placentário do Ceará, o único em toda a região Nordeste, está com 60 amostras preservadas, com disponibilidade para transplante de 90%, bem acima da média nacional, que é de 50%.
Para ser doador é preciso:
- Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea
- Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
- Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
O chefe da equipe médica de transplante do Hemoce, Fernando Barroso, atribui o sucesso dos transplantes de medula no Ceará à parceria com o hospital da Universidade Federal do Ceará (UFC). É lá que funciona o serviço de hematologia clínica que atende a população de todo o Estado, com uma equipe de 19 médicos do Hemoce e do Hospital Universitário. No ano passado, entre triagens e consultas, foram realizados 6,5 mil atendimentos e, em 2013, até julho, haviam sido realizados 4 mil atendimentos.
O Ministério da Saúde aprovou o projeto para habilitação de transplante alogênico, no valor de R$ 1,4 milhão, recurso utilizado na obra de ampliação unidade de transplantes de medula óssea do Hospital Universitário, que passará dos atuais quatro leitos para oito. A obra está sendo concluída e, até dezembro, segundo Fernando Barroso, o Ceará deverá realizar o seu primeiro transplante alogênico. O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, será parceiro do Hemoce, como unidade de suporte para contra-referência.
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante autólogo é aquele em que o paciente recebe células sadias da própria medula. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical. No Hemoce, o Banco de Sangue Umbilical e Placentário do Ceará, o único em toda a região Nordeste, está com 60 amostras preservadas, com disponibilidade para transplante de 90%, bem acima da média nacional, que é de 50%.
No sertão cearense, estudantes recebem lanchas em troca de canoas de madeira
No sertão cearense, estudantes recebem lanchas em troca de canoas de madeira
Substituir
canoas de madeira para o transporte de estudantes no período de chuvas
foi o motivo do pedido de duas lanchas feito ao Ministério da Educação
pelo município de Uruoca, no noroeste cearense. Embora
situado no Sertão, onde predomina o clima seco, Uruoca tem época
chuvosa, de janeiro a abril, quando o rio Coreaú alaga e afeta a população dos distritos de Campanário e Paracuá.
Cada
um desses distritos conta com escola de ensino fundamental e centro de
educação infantil, que recebem estudantes das comunidades rurais
próximas.
“Hoje, alugamos canoas de
madeira para a travessia dos estudantes, mas esse transporte não é
seguro”, afirma a secretária de Educação de Uruoca, Maria Sheila Sousa
de Andrade. A secretária pediu duas lanchas na revisão do Plano de Ações
Articuladas (PAR) deste ano. “Para oferecer segurança às crianças e aos pais
e garantir o acesso à escola, especialmente no início do ano letivo,
que corresponde à temporada de alagamento do rio”, explica Maria Sheila.
Ônibus escolares
Uruoca
tem quatro ônibus do programa Caminho da Escola do governo federal. No
PAR deste ano, pediu mais dois veículos, reforçados, para transitar
pelas estradas de terra do município e atender escolas rurais. A rede
municipal de ensino tem 3.122 estudantes matriculados, da educação
infantil ao nono ano do ensino fundamental.
De
acordo com Maria Sheila, os veículos do Caminho da Escola suportam bem
as condições das estradas de terra. Ela considera o programa importante
por ajudar os municípios a ter frota própria e assegurar o transporte
dos estudantes, mas observa que há problemas de manutenção. Quando uma
peça apresenta defeito, há demora na substituição, pois a empresa
autorizada a fazer os reparos fica em Fortaleza, a 300 quilômetros.
“Ficamos vários dias sem o veículo para o transporte”, afirma a
secretária.
Uruoca tem 12,8 mil
habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2010. O índice de
desenvolvimento da educação básica (Ideb) do quarto e do quinto anos do
ensino fundamental foi de 5 pontos em 2011.
Caminho da Escola
Criado em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o programa Caminho da Escola tem entre os objetivos renovar a frota de veículos escolares
(ônibus e embarcações), garantir a segurança e a qualidade do
transporte dos estudantes e contribuir com a redução da evasão escolar. O
programa também visa à padronização dos veículos, a redução dos preços e
o aumento da transparência nas aquisições.
Estados
e prefeituras podem comprar os veículos com financiamento do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com assistência
financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por
meio do Plano de Ações Articuladas (PAR) ou com recursos próprios. As
secretarias de Educação podem aderir aos pregões promovidos pelo FNDE
para obter melhores preços dos veículos.
Com informações do MEC
INSS amplia prazo para renovação de senha e comprovação de vida de aposentados e pensionistas
As mudanças estão sendo implementadas pelas instituições financeiras pagadoras de benefícios desde maio de 2012. O beneficiário que já compareceu à agência bancária para fazer o cadastramento não precisa fazê-lo de novo, informou o INSS. O instituto divulgou ainda que, ao ser convocado, o beneficiário deve ir até a agência bancária levando um documento de identificação com foto (carteira de identidade, Carteira de Trabalho, carteira de habilitação, etc). Caso esteja impedido de ir à agência bancária, o beneficiário deve fazer a prova de vida por meio de um procurador devidamente cadastrado no INSS.“Os segurados que residem no exterior também podem fazer a prova de vida por meio de um procurador cadastrado no INSS ou por meio de documento de prova de vida emitido por consulado”, informou o instituto.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Todos os mais de 30 milhões de beneficiários deverão efetuar anualmente a renovação de senha/prova de vida. Caso os beneficiários que recebem por meio de crédito em conta-corrente, poupança ou cartão magnético e que não fizeram a renovação de senha e prova de vida terão os créditos bloqueados pelo INSS.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) lembra que aprova de vida é um importante procedimento no combate a fraudes e inconsistências no pagamento de benefícios. “Os bancos investiram e empenharam todos os esforços para que o processo transcorra de forma organizada, sem causar transtornos à população”, informou a federação. Os bancos que têm tecnologia para fazer a identificação biométrica poderão utilizá-la.
Perda automática de mandato parlamentar pode ser decidida esta semana
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2013, em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde abril, e que prevê a perda automática do mandato de parlamentares condenados definitivamente pela Justiça por improbidade administrativa ou por crimes contra a administração pública, pode ser votada esta semana.A expectativa era que o texto fosse analisado no dia 17 de julho, na última reunião da CCJ antes do recesso branco. Mas o pedido por mais tempo para análise da matéria adiou a votação.
Retomada na semana passada, a análise da matéria foi mais uma vez adiada para que outros senadores estudassem melhor o tema. Os parlamentares puderam apresentar emendas até sexta-feira (9) para que o relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), concluísse o parecer sobre o projeto em cinco dias.
“É por responsabilidade, para que seja feito sem dúvidas ou equívocos e não para estender ad eternum a discussão sobre o tema”, assegurou Braga. Até o início da tarde de sexta-feira, pelo menos quatro emendas haviam sido apresentadas, segundo a assessoria do parlamentar.
Os senadores se comprometeram a incluir a PEC como primeiro item da votação na próxima reunião da CCJ, marcada para quarta-feira (14). Mesmo com o acordo, como Braga deve apresentar um novo relatório, os parlamentares que compõe o colegiado ainda podem pedir vistas para analisar com mais cuidado a matéria.
Se for acatada pelos senadores, na CCJ, a matéria ainda precisa ser aprovada, em votação em dois turnos, no plenário do Senado, e, depois, passar Câmara dos Deputados federais. Como seguem as mesmas regras do Congresso Nacional, as mudanças, se aprovadas, também vão valer para deputados estaduais e distritais.
Entidades denunciam situação precária onde governo quer implantar programa ‘Mais Médicos’
A Associação Médica Brasileira destacou neste final de semana que falta
até água nos postos de saúde dos municípios onde o governo federal quer
implantar o ‘Programa Mais Médicos’.
Durante uma reunião da categoria médica em Brasília, a associação, o
Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos e
Associação Nacional dos Médicos Residentes elaboraram um documento em
protesto contra o programa lançado pelo governo Dilma Rousseff.
"É
cada vez mais evidente a escolha do governo paraa criação de dois tipos de medicina no país: a dos ricos e a dos
pobres", destaca o documento. Em entrevista a repórter JP Izilda Alves, o
diretor da Associação Médica Brasileira, José Bonamigo, descreveu os
locais onde irão atuar profissionais do Mais Médicos. Ouça o áudio
No sábado (10) , o Ministério da Saúde anunciou que 715 médicos
estrangeiros já escolheram as cidades onde irão atuar através do Mais
Médicos. No entanto, o número ainda deixa muito a desejar diante das 15
mil vagas colocadas à disposição pelos municípios brasileiros.
O Programa Mais Médicos quer trazer para o Brasil profissionais formados
em outros países para atuarem em áreas carentes. O projeto autoriza os
estrangeiros a trabalharem no país sem a necessidade do Revalida –
Revalidação de Diploma Médico.
A presidente Dilma Rousseff admitiu que os problemas da saúde no Brasil
não se restringem à falta de médicos. Durante discurso em Porto Alegre,
Dilma revelou que os primeiros candidatos aprovados só aceitaram ir
para cidades do litoral. Portanto, o programa ainda não conseguiu atrair
candidatos para as regiões carentes, no interior e municípios do Norte e
Nordeste.
A avaliação dos estrangeiros, que já se candidataram, é feita por
universidades públicas ou por secretarias estaduais e municipais de
saúde.
No sábado (10) , o Ministério da Saúde anunciou que 715 médicos estrangeiros já escolheram as cidades onde irão atuar através do Mais Médicos. No entanto, o número ainda deixa muito a desejar diante das 15 mil vagas colocadas à disposição pelos municípios brasileiros.
O Programa Mais Médicos quer trazer para o Brasil profissionais formados em outros países para atuarem em áreas carentes. O projeto autoriza os estrangeiros a trabalharem no país sem a necessidade do Revalida – Revalidação de Diploma Médico.
A presidente Dilma Rousseff admitiu que os problemas da saúde no Brasil não se restringem à falta de médicos. Durante discurso em Porto Alegre, Dilma revelou que os primeiros candidatos aprovados só aceitaram ir para cidades do litoral. Portanto, o programa ainda não conseguiu atrair candidatos para as regiões carentes, no interior e municípios do Norte e Nordeste.
A avaliação dos estrangeiros, que já se candidataram, é feita por universidades públicas ou por secretarias estaduais e municipais de saúde.
Estiagem afeta saúde do sertanejo
O Ceará registra, em 2013, número elevado de casos de doenças diarreicas agudas. Municípios tiveram surtos do problema que pode estar relacionado à qualidade da (pouca) água que chega à populaçãoNo fim do ano passado, uma criança menor de um ano morreu por causa da diarreia em São Gonçalo. A família deixou a região. A causa dos problemas de saúde, defende a matriarca, é a quentura destes tempos sem chuva. “É esta seca verde”. Como seca não vê limites e já deixou 178 dos 184 municípios cearenses em situação de emergência, doenças relacionadas à estiagem são comuns.
Segundo nota da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), a estiagem é “relevante” na ocorrência de doenças diarreicas agudas (DDAs). No Ceará, até junho, foram confirmados 168.299 casos. Não há informação de óbitos, mas 14 municípios somaram 77 surtos. Ressalva-se que esses são os casos que chegaram à rede de assistência e foram oficialmente notificados. Porque muitos (como os Vieira) tratam a diarreia com medidas caseiras. Em todo 2012, tinham sido 115.014 confirmações de DDA no Ceará.
O documento da Sesa indica ainda que o quadro atual “contraria” a situação dos últimos 13 anos, quando o problema aparecia no período de chuva. Choró, na Região dos Inhamuns, teve surtos porque muitas famílias consumiram água sem qualquer tratamento, indica a coordenadora de vigilância epidemiológica da cidade, Juliana Nunes. Quando choveu, muitos consumiram a primeira água a entrar na cisterna - o que não é indicado, já que, com ela, vem a sujeira acumulada no telhado da casa. A situação repercutiu no hospital da cidade. Em uma semana, chegaram a ser registrados 75 casos de DDA. Foram 11 surtos no município.
Alguns cacimbões da comunidade de São Gonçalo ainda têm água, mas o nível baixo preocupa o filho de dona Elza, o agricultor Mauro Vieira, 54. “A água ta fazendo medo a gente. Se secar, da onde vai tirar?”. Apesar de escura e habitada por sapos, é do cacimbão que muitos moradores tiram a água de beber. “Tira e só faz coar”.
Coar também é o único cuidado que a agricultora Maria Isabel Moreira, 41, tem com a água que ela e os 12 filhos bebem. É tirar a água do rio Curu, que passa bem perto da comunidade Pantanal, em São Luís do Curu (Litoral Oeste), colocar um pano cobrindo a boca do pote e despejar a água. Com o pano, crê Maria Isabel, filtram-se “os micróbios” e pode-se beber. O pano, para ela, “tira” o que é deixado no rio pelas lavagens (de roupa a bicho).
“Minha filha de 6 anos é doente do rio, por causa dessa água”, reconhece Maria Isabel. Genice, ela comenta, tem 6 anos e 15 quilos - peso de crianças de cerca de dois anos. Mas destinar R$ 3,50 para comprar água mineral, como fazem alguns vizinhos, é impensável para a agricultora. E botar cloro na água do pote não é hábito por ali. “O gosto fica ruim”, cita a mãe.
A água que seria ideal para a artesã Francisca Pereira da Silva, 53, é a da chuva. Mas neste ano ela foi escassa no distrito de Holanda, em Tamboril. Com a “quentura” e a “trocação de água” (“bebe água da chuva num dia e em seguida outra água”, explica dona Francisca), deu dor de barriga em todos os moradores. “Foi uma epidemia”, define a agricultora Francisca Azevedo, 25. O sonho da Francisca artesã é, um dia, não depender mais de cacimbão ou pipa e garantir água boa. Seria o fim de micoses, dores de barriga, doenças. “Se tivesse... Como a gente queria!”, sorri.
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