Na primeira etapa são 91 médicos para o estado
O Ministério da Saúde confirmou a participação de 938 médicos no programa Mais Médicos,
que deve levar médicos para as regiões das periferias das grandes
cidades e interior do estado. O Ceará é o estado que obteve maior número
de adesões, ao todo serão 91 médicos no estado. Fortaleza receberá a maioria dos médicos, 21. A cidade de Cascavel receberá seis médicos e Juazeiro do Norte, cinco.
Em
todo o Brasil serão 404 cidades atendidas nesta chamada, no Ceará são
43 cidades contempladas com médicos. O número de vagas preenchidas
equivale a 6% da demanda dos municípios, que apontaram a necessidade de
15.460 médicos para completar seus quadros na atenção básica do Sistema
Único de Saúde (SUS). No Ceará são ofertadas 834 vagas para os médicos.
Veja abaixo a lista de cidades cearenses contempladas:
Abaiara: 1 médico
Antonina do Norte: 2 médicos
Apuiarés: 1 médico
Aracoiaba: 1 médico
Aurora: 1 médico
Barbalha: 2 médicos
Barreira: 1 médico
Beberibe: 1 médico
Canindé: 4 médicos
Carnaubal: 2 médicos
Cascavel: 6 médicos
Caucaia: 1 médico
Chorozinho: 1 médico
Croatá: 1 médico
Fortaleza: 21 médicos
General Sampaio: 1 médico
Horizonte: 1 médico
Jardim: 4 médicos
Juazeiro do Norte: 5 médicos
Maracanaú: 3 médicos
Maranguape: 1 médico
Massapê: 2 médicos
Mauriti: 4 médicos
Monsenhor Tabosa: 1 médico
Orós: 1 médico
Pacajus: 1 médico
Pacatuba: 3 médicos
Paramoti: 1 médico
Pedra Branca: 1 médico
Penaforte: 1 médico
Pentecoste: 1 médico
Pindoretama: 1 médico
Porteiras: 1 médico
Potengi: 1 médico
Quixelô: 1 médico
Quixeramobim: 2 médicos
Redenção: 1 médico
Santana do Cariri: 1 médico
São Gonçalo do Amarante: 1 médico
Trairi: 2 médicos
Tururu: 1 médico
Umirim: 1 médico
Viçosa do Ceará: 1 médico
Com informações do Ministério da Saúde
Comissão especial aprova Orçamento Impositivo para emendas parlamentares
Numa vitória do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), sobre a presidente Dilma Rousseff, a comissão especial da Casa
aprovou nesta terça-feira o chamado Orçamento Impositivo, obrigando o governo a
pagar as emendas individuais parlamentares, no valor equivalente a 1% da
receita corrente líquida, cerca de R$ 6,8 bilhões hoje. Mas a proposta aprovada
cria uma regra de transição que ajuda o governo: nos dois primeiros anos (2014
e 2015), o governo poderá usar o pagamento dos chamados restos a pagar para
fechar a cota de 1%. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) — que torna o
Orçamento Impositivo um principio constitucional — deve ser votada no plenário
da Câmara amanhã e depois no Senado, ainda em 2013.
A proposta foi aprovada depois de mais de seis horas de discussão, de forma simbólica. O Palácio do Planalto era contra a proposta, que foi aprovada mesmo depois de Dilma ter passado os dois últimos dias se reunindo com aliados.
Na prática, o
Orçamento Impositivo apenas com emendas novas valeria a partir do terceiro ano.
Numa brecha para o Planalto, no primeiro ano, o governo poderia usar até 60%
(ou 0,6% da receita de 1%) de restos a pagar para atingir a cota de 1% da
receita líquida realizada no ano anterior. Isso significaria hoje gastar cerca
de R$ 4,08 bilhões de restos a pagar e apenas cerca de R$ 2,7 bilhões de
emendas impositivas do Orçamento do ano. No segundo ano, o governo poderia usar
até 30% em restos a pagar (ou 0,3% de 1% da receita).
A avaliação é que a
aprovação significa uma vitória histórica do Congresso, porque obriga o governo
a executar tanto emendas do ano como os chamados restos a pagar.
A proposta aprovada
do Orçamento Impositivo garantiria uma cota para cada parlamentar de cerca de R$
10,4 milhões, levando em conta o percentual de 1% da receita realizada em 2012
de R$ 6,2 bilhões. Hoje, a receita líquida está em R$ 6,8 bilhões. Nas regras
atuais, a cota de emenda individual é de R$ 15 milhões, mas nunca é cumprida.
Mas houve uma divergência
técnica que levou a discussão de mais de seis horas. A proposta diz que será
obrigatória a execução "orçamentária e financeira" da emenda, mas
alguns queriam apenas a expressão financeira. Segundo os técnicos, isso pode
inviabilizar a proposta.
— Os técnicos dizem
que a inclusão da expressão orçamentária inviabiliza o Orçamento Impositivo.
Vamos ter que discutir isso até a votação em Plenário, onde o texto pode ser
mudado — disse o relator Édio Lopes.
A dúvida é porque
execução orçamentária diz respeito a dinheiro do ano e execução financeira
trata de pagamentos do ano e anteriores.
Já o deputado
Alessandro Molon (PT-RJ) votou contra a proposta do Orçamento Impositivo, mesmo
na votação simbólica.
— Liberaram a
transferência de dinheiro para municípios inadimplentes — reclamou Molon.
Henrique Alves
retornou à comissão no início da noite para fechar o acordo final.
— A ordem do dia da
Câmara hoje é aprovar o Orçamento Impositivo. É algo que interessa ao alto
clero, ao baixo clero, ao médio clero — disse Henrique Alves.
O relator da
proposta, deputado Edio Lopes (PMDB-RR), admitiu que criou um
"facilitador" para o governo ao permitir lançar mão de restos a
pagar.
— Ao poder lançar
mão dos restos a pagar, criamos um facilitador para que o governo cumpra sem
questionamentos a proposta. Esse relator não quis criar dificuldades extremas
ao governo, porque sabemos que em 2014 o governo terá dificuldade de cumprir 1%
da receita e por isso os restos a pagar. Este 1% não foi aleatório. Esta
reserva tem sido colocada na LDO, e, se não é aplicada é por faz de conta —
disse o relator.
Integrantes do
Palácio do Planalto reclamaram que se trata de mais uma despesa obrigatória
sendo criada, num Orçamento que já tem 84% das despesas engessadas.
Outro ponto
polêmico é o que torna obrigatório envio de recursos a estados e municípios
mesmo que estejam inadimplentes (devedores), mas segundo regras da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
O texto ainda
protege as emendas dos constantes contingenciamentos. A proposta prevê que a
redução na cota das emendas seja feita no mesmo percentual do corte feito nas
despesas discricionárias. A sistemática atual é de corte total das emendas
justamente para bancar o contingenciamento.
A proposta foi
aprovada depois de uma interferência direta de Henrique Alves, que negociou o
texto pessoalmente na comissão especial.
O parecer do
relator Edio Lopes determina que o governo execute 1% da receita corrente
liquida realizada no ano anterior em emendas individuais que constem do Anexo
de Metas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
O PT foi derrotado
na discussão, porque o depurado Ricardo Berzoini (PT-SP) propôs texto
alternativo reduzindo para 0,5% a receita liquida a ser aplicada.
A proposta ainda
obriga a beneficiar igualmente parlamentares aliados e de oposição,
determinando que a execução da cota será feita de forma "isonômica".
Mais cedo, Henrique
Alves disse que as emendas individuais são um direito dos parlamentares e que
age "com responsabilidade". Ele disse que a presidente Dilma Rousseff
nunca lhe pediu para não votar a proposta.
— Em nenhuma vez,
ouvi da presidente Dilma a questão de votar ou não votar, de ser ou não ser do
Orçamento Impositivo, porque ela sabe que neste governo democrático o toma- lá-
dá- cá não é o melhor caminho. Tenho plena consciência dos meus atos — disse
Henrique Alves.
Henrique Alves
disse que "sofreu", nos seus 40 anos de mandato, constrangimentos
para ver liberadas as suas emendas individuais.
— Há essa política
distorcida do toma lá dá cá das emendas, ora de um lado, ora de outro. Essa
prática é danosa a qualquer governo democrático. Isso não faz bem a nenhum
Parlamento, que tem que ser independente, respeitado e altivo. Não há
parlamentar que não tenha sofrido mais do que eu, que tenha ouvido mais do que
eu sim ou não (na liberação das emendas) — disse Henrique Alves.
Antes do início da
sessão, Henrique Alves fez uma rodinha de negociação com parlamentares, com o
líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), à frente.
Senado aprova fim à aposentadoria disciplinar de juízes e membros do MP
O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (6/8) o substitutivo do senador Blairo Maggi (PR-MT) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 53, que estabelece o fim da aposentadoria compulsória para magistrados e membros do Ministério Público como forma de punição disciplinar.
Pelo texto de Maggi aprovado em dois turnos, os magistrados acusados de delitos graves, como crimes hediondos ou corrupção, passam a ser colocados em disponibilidade por até dois anos. Nesse período, eles receberão proventos proporcionais ao tempo de contribuição previdenciária e o Ministério Público deverá encaminhar denúncia para início de processo judicial. Ao fim do processo, se eles forem considerados culpados, serão demitidos e não mais aposentados compulsoriamente como prevê a lei atual. Se forem inocentados, eles retomam as atividades e receberão a diferença de seus proventos.
O senador também incorporou em seu substitutivo a PEC 75, que tramitava apensada à PEC 53 e que trata das punições disciplinares de membros do Ministério Público. Atualmente, a pena máxima para eles também é a aposentadoria compulsória, mas a proposta de Maggi é de que eles possam ser demitidos ou ter as aposentadorias cassadas. Nesse caso, se forem condenados pelo Conselho Nacional do Ministério Público também ficam inicialmente afastados e recebendo proventos proporcionais ao tempo de serviço enquanto processo judicial é apresentado e concluído.
O Ministério Público terá 90 dias para apresentar as denúncias contra os magistrados, procuradores ou promotores acusados de crimes. Os processos terão tramitação preferencial na Justiça e devem ser concluídos com rapidez.
“Nós não veremos mais juízes ou promotores que forem condenados por corrupção continuando com seus vencimentos integrais, como nós víamos antigamente. A partir de agora, qualquer membro do Ministério Público ou da magistratura que for condenado por algum tipo de crime perderá esses vencimentos que ele tinha e cairá no Regime Geral da Previdência Pública, como todo mundo tem hoje, com R$ 3.900 [o teto é R$ 4.157,05]”, explicou Maggi.
Segundo o senador, foi assegurado aos juízes, promotores e procuradores o amplo direito de defesa, com prazos de afastamento anteriores à punição máxima para garantir que aqueles que estejam sendo acusados não sejam punidos severamente, mas também não continuem atuando sob suspeição. “Nós colocamos duas penalidades anteriores a isso [à demissão]. Primeiro, o afastamento por 90 dias. Levando adiante a denúncia, ele pode ficar em disponibilidade por dois anos, com vencimentos proporcionais. Em dois anos, nós teremos que ter julgado e transitado o processo para que ele possa ser excluído da magistratura ou do Ministério Público se for condenado”, disse.
A PEC seguirá agora para a Câmara dos Deputados, onde precisa ser aprovada em dois turnos. Se receber alterações, ela voltará ao Senado para última análise. A proposta faz parte das matérias elencadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como resposta às demandas das manifestações populares.
Os senadores também tinha acordado votar hoje a PEC 122, que permite aos médicos militares atenderem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas a votação da matéria foi adiada para esta quarta-feira (7/8).
Chacina em SP: vítimas foram mortas enquanto dormiam, diz delegado
O policial militar Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos, três dos familiares vítimas da chacina na Brasilândia, zona norte de São Paulo, foram mortos enquanto dormiam, afirmou nesta terça-feira o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo. Segundo a polícia, é “praticamente certa” a hipótese de que o filho de Pesseghini, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, tenha cometido os crimes e se suicidado. O delegado garantiu não ter "dúvida nenhuma" de que as vítimas estavam dormindo, à exceção da mãe de Marcelo, Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, que foi encontrada de joelhos."Isso tudo nos chamou a atenção. Não tinha sinais de reação dos PMs. Tudo se resumiu a algo particular, familiar", disse Franco. Segundo o delegado, desde o início havia indícios de que não se tratava de um ataque externo à residência, após análise inicial de uma equipe especializada em chacinas. "Desde o primeiro momento, senti que algo não estava batendo. Não era um homicídio usual. Se envolvesse facções criminosas, (as vítimas) teriam acordado, teria sinais de submissão. E nada disso havia na cena do crime", explicou.
Conforme Franco, os corpos do casal e do adolescente foram encontrados no final da tarde de segunda-feira na sala da residência, enquanto a avó e a tia-avó de Marcelo estavam em um imóvel anexo. O PM e as idosas aparentavam tranquilidade, enquanto o menino foi encontrado deitado de lado, sobre uma arma empunhada em sua mão esquerda, e a mãe foi encontrada de joelhos.
Chacina de família desafia polícia em São Paulo
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.
A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.
Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.
Amigo conta à polícia que adolescente planejou matar família
O garoto de 13 anos suspeito de ter matado os pais, a tia
e a avó materna em Brasilândia, zona norte de São Paulo, disse ao
melhor amigo que sonhava ser matador de aluguel e matar os pais,
informou nesta terça-feira a Polícia Civil de São Paulo. A polícia
ressaltou que o inquérito da morte da família ainda não foi concluído,
mas afirmou que ‘tudo leva a crer’ que o estudante Marcelo Eduardo
Pesseghini, de 13 anos, foi o autor do crime. Segundo o delegado
divisionário de homicídios da Polícia Civil de São Paulo, Itagiba
Franco, há uma série de indícios que apontam o garoto como o responsável
pelo assassinato dos pais, da tia e da avó. A família, no entanto, não acredita da suspeita da polícia. Parentes dizem que a família era unida e não tinha histórico de desavenças.
As mortes aconteceram na madrugada de segunda-feira. Depois de supostamente matar os pais — o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini e a mulher dele, cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini —, a avó materna, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos; e a tia da PM, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos; o adolescente teria se matado, segundo a polícia. Os corpos do jovem e de seus quatro familiares foram encontrados em duas casas no mesmo terreno. A polícia informou que o garoto, após cometer os crimes, teria ido à escola e, depois, tirado a própria vida.
De acordo com o delegado Itagiba Franco, depoimento dado à polícia pelo melhor amigo do jovem aponta que ele já planejava assassinar os pais.
— O melhor amigo dele deu o seguinte depoimento: ‘Ele sempre me chamou para fugir de casa, alegando que tinha o sonho de ser um matador de aluguel. E tinha o plano de matar os pais e sair com o carro’ — relatou o delegado Franco.
Segundo Franco, no dia posterior ao crime, uma professora da escola em que o jovem estudava contou à Polícia Civil que ele a questionou sobre se ela já havia atingido os pais dela e dirigido um carro quando ela era menor de idade.
O veículo da mãe do jovem, a cabo Andrea Regina Pesseghini, foi encontrado na madrugada de segunda-feira próximo à escola. As câmeras de segurança da região mostraram que o veículo foi estacionado no local às 1h15. O delegado afirmou que as câmeras flagraram o jovem saindo do veículo na manhã de segunda-feira.
— As imagens mostram que o carro parou na rua, ficou parado no local e uma pessoa desceu do banco do motorista, e passou em frente à câmera. O amigo reconheceu que era Marcelo Eduardo — disse o delegado.
Segundo a polícia, o exame residuográfico feito no corpo do garoto deu resultado negativo. Contudo, para o delegado, muitas vezes o teste dá negativo em virtude das condições da pólvora e da arma. Ele lembrou que o inquérito ainda não foi concluído. No entender da Polícia Civil, até o momento está descartada a participação de uma segunda pessoa no crime. De acordo com Franco, os assassinatos foram cometidos à queima-roupa.
— Desde o primeiro momento eu senti que alguma coisa não estava batendo, que não era um homicídio usual. Se houvesse o envolvimento de facções, teria havido submissão das vítimas e elas teriam acordado. E, aparentemente, isso não ocorreu — disse o delegado.
Itagiba Franco afirmou que os corpos do sargento Luís Marcelo Pesseghini e da cabo Andrea Regina Pesseghini foram encontrados na sala, assim como o corpo do garoto. O pai foi achado numa posição que aparentava estar dormindo quando foi atingido pelo tiro. A mãe estava em posição de submissão e de joelhos. Uma arma de fogo foi encontrada embaixo do corpo do jovem, na mão esquerda dele. Segundo a polícia, os familiares das vítimas disseram que o garoto era canhoto. De acordo com o delegado, a tia e a avó do jovem moravam na casa ao lado da residência do adolescente. A polícia encontrou elas numa posição em que aparentavam estar dormindo.
As mortes aconteceram na madrugada de segunda-feira. Depois de supostamente matar os pais — o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini e a mulher dele, cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini —, a avó materna, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos; e a tia da PM, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos; o adolescente teria se matado, segundo a polícia. Os corpos do jovem e de seus quatro familiares foram encontrados em duas casas no mesmo terreno. A polícia informou que o garoto, após cometer os crimes, teria ido à escola e, depois, tirado a própria vida.
De acordo com o delegado Itagiba Franco, depoimento dado à polícia pelo melhor amigo do jovem aponta que ele já planejava assassinar os pais.
— O melhor amigo dele deu o seguinte depoimento: ‘Ele sempre me chamou para fugir de casa, alegando que tinha o sonho de ser um matador de aluguel. E tinha o plano de matar os pais e sair com o carro’ — relatou o delegado Franco.
Segundo Franco, no dia posterior ao crime, uma professora da escola em que o jovem estudava contou à Polícia Civil que ele a questionou sobre se ela já havia atingido os pais dela e dirigido um carro quando ela era menor de idade.
O veículo da mãe do jovem, a cabo Andrea Regina Pesseghini, foi encontrado na madrugada de segunda-feira próximo à escola. As câmeras de segurança da região mostraram que o veículo foi estacionado no local às 1h15. O delegado afirmou que as câmeras flagraram o jovem saindo do veículo na manhã de segunda-feira.
— As imagens mostram que o carro parou na rua, ficou parado no local e uma pessoa desceu do banco do motorista, e passou em frente à câmera. O amigo reconheceu que era Marcelo Eduardo — disse o delegado.
Segundo a polícia, o exame residuográfico feito no corpo do garoto deu resultado negativo. Contudo, para o delegado, muitas vezes o teste dá negativo em virtude das condições da pólvora e da arma. Ele lembrou que o inquérito ainda não foi concluído. No entender da Polícia Civil, até o momento está descartada a participação de uma segunda pessoa no crime. De acordo com Franco, os assassinatos foram cometidos à queima-roupa.
— Desde o primeiro momento eu senti que alguma coisa não estava batendo, que não era um homicídio usual. Se houvesse o envolvimento de facções, teria havido submissão das vítimas e elas teriam acordado. E, aparentemente, isso não ocorreu — disse o delegado.
Itagiba Franco afirmou que os corpos do sargento Luís Marcelo Pesseghini e da cabo Andrea Regina Pesseghini foram encontrados na sala, assim como o corpo do garoto. O pai foi achado numa posição que aparentava estar dormindo quando foi atingido pelo tiro. A mãe estava em posição de submissão e de joelhos. Uma arma de fogo foi encontrada embaixo do corpo do jovem, na mão esquerda dele. Segundo a polícia, os familiares das vítimas disseram que o garoto era canhoto. De acordo com o delegado, a tia e a avó do jovem moravam na casa ao lado da residência do adolescente. A polícia encontrou elas numa posição em que aparentavam estar dormindo.
Justiça Eleitoral repassa dados de brasileiros à Serasa
O Tribunal Superior Eleitoral decidiu repassar
informações cadastrais de 141 milhões de brasileiros para a Serasa,
empresa privada que gerencia um banco de dados sobre a situação de
crédito dos consumidores do País. A medida já está em vigor e afeta
praticamente todos os cidadãos com mais de 18 anos, que não terão
possibilidade de vetar a abertura de seus dados. O acesso foi
determinado por um acordo de cooperação técnica entre o TSE e a Serasa,
publicado no último dia 23 no Diário Oficial da União.
Violação da privacidade
Especialistas em privacidade e advogados ouvidos pelo Estado ficaram surpresos com a “terceirização” de dados privados sob a guarda de um órgão público. “Fornecer banco de dados para a Serasa me parece uma violação do direito à privacidade, o que é inconstitucional”, disse o criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira.
“O importante é saber que esses dados fazem parte da sua personalidade, e ela é protegida pela Constituição”, sustenta. Mariz acrescentou que, diante do debate internacional sobre o programa de espionagem da agência de segurança nacional dos Estados Unidos, o acordo “pode fazer parte de uma escalada maior de quebra de privacidade” no Brasil.
Autorização
Para Dennys Antonialli, coordenador do Núcleo de Direito, Internet e Sociedade da Faculdade de Direito da USP, o Tribunal Superior Eleitoral precisaria de “consentimento expresso” dos cidadãos/eleitores para poder repassar seus dados a uma entidade privada. Com a ressalva de que desconhece os termos do acordo, o criminalista Pierpaolo Bottini disse que, em princípio, os dados de eleitores sob a posse do TSE são “protegidos”.
Ambos os juristas ressaltaram que estas informações podem ser requeridas por um juiz criminal à Justiça Eleitoral desde que sejam julgadas relevantes para uma investigação. De acordo com o Bottini, o fato de ser necessário um mandado para sua liberação indica que os dados não podem ser vendidos.
Defesa
Anderson Vidal Corrêa, diretor-geral do TSE, negou que o tribunal esteja abrindo dados sigilosos. Ele afirmou que itens como nome da mãe ou data de nascimento do eleitor serão apenas validados - ou seja, o órgão dirá à Serasa se a empresa dispõe ou não das informações corretas sobre determinada pessoa. Se o dado estiver incorreto, o TSE não vai corrigi-lo, argumentou Corrêa. O acordo, informou o tribunal, foi autorizado por Nancy Andrighi, corregedora-geral eleitoral.
Como contrapartida pela cessão dos dados, servidores do tribunal ganharão certificação digital (espécie de assinatura eletrônica válida para documentos oficiais) da Serasa, o que facilitará a tramitação de processos pela internet. As certificações, porém, só terão validade de dois anos.
(Colaborou Lucas de Abreu Maia). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Anderson Silva treinará com Chuck Norris e Steven Seagal para revanche contra Weidman
Anderso Silva ouve as instruções de Steven Seagal
Foto:
Reprodução
Anderson Silva está preparando um camp pesado para a revanche
contra o Chris Weidman, marcada para o UFC 168, no dia 28 de dezembro,
em Las Vegas. Para recuperar o cinturão dos pesos-médios, Spider vai
contar com a ajuda novamente de Steven Seagal e com uma novidade: Chuck
Norris.
Em entrevista ao site americano “Fighters Only“, o brasileiro explicou que a ideia de usar os astros das artes marciais dos cinemas é para surpreender seu adversário. Na luta entre Anderson e Vitor Belfort, em fevereiro de 2011, Spider nocauteou o carioca com um chute espetacular ensinado por Segal.
– Vou treinar e manter o foco para lutar (contra Weidman) em 28 de dezembro. Tive um pesadelo com Weidman, mas não tenho medo dele. Ele é determinado, mas tem dois braços e duas pernas como eu. Agora vou trazer Chuck Norris (para meu camp). Vou trazer tanto Chuck Norris quanto Steven Seagal – revelou.
Para que não sabe, Chuck Norris é ex-campeão de caratê e, segundo o site “Bleacher Report”, foi o primeiro ocidental a conquistar a faixa preta 8º grau de taekwondo. Anderson, que também já lutou a arte marcial, quer a ajuda do ator para melhorar sua técnica e reconquistar o cinturão. Depois disso, ele só tem um objetivo: encarar Jon Jones.
– Mas eu espero que (a superluta contra Jon Jones) finalmente aconteça. Essa é a luta que todos estão esperando… – falou.
Em entrevista ao site americano “Fighters Only“, o brasileiro explicou que a ideia de usar os astros das artes marciais dos cinemas é para surpreender seu adversário. Na luta entre Anderson e Vitor Belfort, em fevereiro de 2011, Spider nocauteou o carioca com um chute espetacular ensinado por Segal.
– Vou treinar e manter o foco para lutar (contra Weidman) em 28 de dezembro. Tive um pesadelo com Weidman, mas não tenho medo dele. Ele é determinado, mas tem dois braços e duas pernas como eu. Agora vou trazer Chuck Norris (para meu camp). Vou trazer tanto Chuck Norris quanto Steven Seagal – revelou.
Para que não sabe, Chuck Norris é ex-campeão de caratê e, segundo o site “Bleacher Report”, foi o primeiro ocidental a conquistar a faixa preta 8º grau de taekwondo. Anderson, que também já lutou a arte marcial, quer a ajuda do ator para melhorar sua técnica e reconquistar o cinturão. Depois disso, ele só tem um objetivo: encarar Jon Jones.
– Mas eu espero que (a superluta contra Jon Jones) finalmente aconteça. Essa é a luta que todos estão esperando… – falou.
Nova gripe aviária tem primeiro caso de transmissão entre humanos
Analistas chineses detectaram o primeiro caso de transmissão humana de uma variante da gripe aviária descoberta na China, informa nesta quarta-feira a revista "British Medical Journal" (BMJ).Trata-se do caso de uma mulher de 32 anos contraiu a variante conhecida como H7N9 após cuidar de seu pai, que contraiu o vírus após visitar um mercado de aves, acrescentou a publicação especializada.
Até o momento, não havia provas e nem o registro de
Ao contrário de seu pai, a mulher não esteve em contato com aves e, mesmo assim, acabou ficando doente seis dias depois de ter cuidado de seu pai, apontou a BMJ, que informa que os dois morreram posteriormente no hospital.
Este caso foi apresentado por analistas do Centro para o Controle e Prevenção da Doença do Centro Provincial de Jiangsu e o Centro de Controle e Prevenção do Centro Municipal de Wuxi, ambos na China.
A variante H7N9 foi detectada na China no último mês de fevereiro e, até o dia 30 de junho, as autoridades contabilizaram 133 casos do vírus H7N9 no leste da China, além de 43 mortes.
No entanto, na maioria dos casos, as pessoas infectadas tinham visitado mercados de aves de curral e tinham forte contato com estes animais.
Segundo os analistas, o contágio da mulher não significa que o vírus tenha desenvolvido a capacidade de serem transmissíveis entre humanos.
O cientista Peter Horby, da Unidade Clínica da Universidade de Oxford no Vietnã, afirmou que este estudo mostra que "a fonte mais provável de infecção da filha foi seu pai, durante o tempo que ela cuidou dele quando estava doente".
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