A turma do PT
ficou em polvorosa com a fatídica entrevista da “presidenta” Dilma
Rousseff no “Jornal Nacional”. Dilma foi atropelada pelo entrevistador,
simplesmente porque não esperava ser confrontada com questões delicadas,
acostumada que está aos bajuladores que a cercam. Achou que seria como a
“entrevista” de Lula com os blogueiros da imprensa chapa-branca?
Um dos blogs sujos a soldo do governo
logo saiu em sua defesa, acusando o “ataque” sofrido pela “presidenta”,
que teve de se defender. Atacar, para esse pessoal, é tão somente
perguntar sobre os infindáveis escândalos de corrupção. E se defender,
ainda pela lógica torpe deles, é fugir pela tangente e não responder
absolutamente nada.
Sabemos que o passatempo predileto da
esquerda tupiniquim é atacar a TV Globo. Como amam odiá-la! Não importam
as novelas com mensagens claramente “progressistas”. Não importam
tantos programas que enaltecem a própria esquerda. Não importa a
incoerência de atribuir ao grupo um poder eleitoral decisório ao mesmo
tempo em que o chama de “golpista de direita”, ignorando que o PT está
no poder há 12 anos.
Só importa cuspir na emissora, pelos
mesmos motivos (psicológicos e ideológicos) que cospe na Veja, nos
Estados Unidos ou em Israel: o sucesso incomoda muito os invejosos.
Mas William Bonner, o apresentador do JN, resolveu desabafar em seu Twitter, e esculachou os cupins:
Compreende-se: essa galera cansa mesmo!
Após sentar a pua nos militantes, Bonner ainda foi irônico e apresentou
uma lista de perguntas que os deixariam contentes:
1. Cor favorita;
2. Estação preferida do ano;
3. Um ídolo;
4. O que falta ao Brasil?
5. Para que serve mesmo a imprensa?
6. Aceita um cafezinho?
Réplica: forte ou fraco?
Tréplica: açúcar ou adoçante?
7. Segue de volta?
8. Troca likes?
Às vezes só nos resta o sarcasmo mesmo…
No rádio, PSB lembra Campos, mas apresenta candidata: 'Agora é você, Marina'
PT e PSDB mantiveram estratégias do primeiro programa: Lula pede votos a Dilma e Aécio reforça imagem de gestor
Os presidenciáveis Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva
(VEJA)
Leia também:
Radar on-line: Campanha de Aécio prepara estratégia contra crescimento de Marina
O programa de Marina Silva insistiu em reafirmar o sentimento de união entre os partidos da coligação, agora em apoio a ela. "Uma decisão que temos feito é trabalhar unidos para unir o Brasil em torno das coisas boas", disse a candidata. "Eu enxergo o Brasil do tamanho que ele deve ser", afirmou Marina. Na terça-feira Marina não foi citada pelos locutores - apenas em discursos recuperados de Campos.
O tucano Aécio Neves utilizou seu tempo de propaganda para fixar uma imagem de gestor eficiente. Respondendo perguntas dos locutores - voltou a dialogar com o personagem "Mineirinho" -. Aécio afirmou que um presidente precisa conhecer os problemas, pensar no planejamento e definir metas. "Governar é definir prioridades, é pensar mais na população que no partido", disse o candidato. As principais críticas ao atual governo ficaram nas intervenções do locutor: "Governo é muito fraquinho e olha que tem gente pra caramba lá." Aécio falou sobre metas para educação e a respeito do enxugamento da máquina em Minas Gerais e redução do próprio salário de governador.
O programa da candidata à reeleição Dilma Rousseff voltou a comparar os anos de governo do PT na Presidência com os da gestão do PSDB. "O quanto sua vida mudou nos últimos anos?", perguntou um locutor. "Não há uma só pessoa no Brasil cuja vida não tenha mudado pelo menos um pouco nos últimos anos", disse Dilma. O programa apresentou depoimentos de eleitores para mostrar mudanças para melhor na agricultura, saúde e distribuição de renda. "Antigamente quem tinha acesso a um carro zero? Hoje nós temos acesso ao crédito", disse uma personagem. "Entrou um governo que enxergou os pobres e disse: esses pobres aqui também são gente", afirmou outro. Assim como no programa de estreia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu votos para Dilma ao afirmar que seu segundo mandato foi melhor que o primeiro e que assim será com a candidata à reeleição petista.
(Com Estadão Conteúdo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário