"A tributação em cima do valor médio do GLP (R$ 3,3077 o quilo) subiu consideravelmente e não temos mais como segurar o preço. No fim do ano passado, a Petrobras também promoveu um aumento e nós não repassamos ao consumidor. Agora, isso terá que ser feito", afirma o presidente do Sincegás, Luciano Holanda. Segundo ele, ainda não há uma previsão de quanto o gás de cozinha vai subir. "O repasse vai depender do custo de cada revenda", acrescenta.
Outros fatores
Ainda de acordo com o presidente do Sincegás, além do aumento da pauta do PMPF sobre o GLP, há outros fatores que irão impulsionar o reajuste do produto, como a elevação do preço da gasolina a partir do dia 1º de fevereiro. "Isso pesa bastante na entrega do gás, tendo em vista que tanto as distribuidoras como as revendedoras utilizam muita gasolina e diesel para prestar esse serviço", diz.
Impactos
Segundo Holanda, há ainda um aumento de 9% no salário dos trabalhadores do setor de gás, além da previsão de alta na energia elétrica ao longo do ano, fatores esses que pressionam ainda mais o custo do GLP.
A última vez que o gás de cozinha passou por um reajuste no Estado foi em junho do ano passado, de acordo com o Sincegás. Na época, aliás, a pauta do PMPF sobre o GLP, que entra na base de cálculo do ICMS, também foi elevada.
DN
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