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RAQUEL FREITAS NUTRICIONISTA

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MPE quer melhorias no gerenciamento do lixo de Tamboril

MPE quer melhorias no gerenciamento do lixo de Tamboril

lixao (1)O Ministério Público do Estado do Ceará ajuizou uma Ação Civil Pública requerendo a adoção de medidas urgentes no gerenciamento de resíduos sólidos em Tamboril. O documento foi assinado pelo promotor de Justiça Francisco Ivan de Sousa.

Durante uma vistoria do Núcleo de Apoio Técnico da Procuradoria Geral de Justiça, foram verificadas diversas irregularidades, como o acúmulo de resíduos por todo o lixão municipal, sem o devido recobrimento; a queimada de resíduos hospitalares a céu aberto; a ausência de portão de acesso e de sinalização de advertência quanto à periculosidade da área; entre outras.
Uma audiência pública chegou a ser realizada, com o objetivo de buscar soluções para a disposição dos resíduos sólidos em Tamboril, mas não teve êxito. O MPCE entende que a atitude do Município gera significativo dano ao meio ambiente e põe em risco à saúde pública devido à contaminação do solo e subsolo, do lençol freático e a proliferação de vetores transmissores de doenças.

Dessa forma, o MPCE requer a realização de efetivo isolamento do local, a construção de guarita de entrada e abertura de novas valas no prazo de 30 dias; o recolhimento de todo o lixo existente atualmente sobre a superfície do lixão e o aterramento em valas em 10 dias; a compactação e o aterramento nas valas próprias em intervalos não superiores a 72 horas, de todo e qualquer espécie de resíduos sólidos que doravante forem depositados no local; a adoção de providencias para que não haja queima de lixo e atividade de catação.

Além disso, o Ministério Público pede à Justiça que condene o Município, na obrigação de fazer: a construção do aterro sanitário, com adoção de todas as medidas de cautela e segurança imposta pela legislação; a desativação dos lixões; a realização de procedimentos reparatórios em decorrência da poluição ambiental gerada pelos resíduos depositados a céu aberto.