Dos
149 açudes monitorados no Ceará, 30 estão com volume abaixo de 1% da
capacidade e outros 94 têm volume inferior a 30%. O dados são do Portal
Hidrológico do Ceará e dos boletins da Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos (Cogerh). Em setembro de 2014, eram 15 os reservatórios com
volume menor que um 1%. As bacias hidrográficas em pior situação são
Curu, Sertões de Crateús, Banabuiú e Baixo Jaguaribe.
Considerando a situação geral dos reservatórios, houve queda de 10
pontos percentuais no volume - passando de 29,64% em fevereiro do ano
passado para os atuais 19,33%. Os dados foram coletados na última
quinta-feira, 12. Para Hypérides Macêdo, especialista em Recursos
Hídricos e ex-secretário Nacional do Ministério da Integração, a queda
na reserva de água dos açudes cearenses corresponde ao “normal que
acontece no período seco do ano de junho a janeiro. O problema maior é
que a reposição em 2014 foi reduzida por conta da pouca chuva”, destaca.
A maior preocupação, segundo o secretário estadual de Recursos Hídricos,
Francisco Teixeira, é que a água está concentrada em dois reservatórios
(Castanhão e Orós). O gestor lembra que as bacias do Alto Jaguaribe, do
Médio Jaguaribe e a Metropolitana acumulam - respectivamente - 38,99%,
21,92% e 20,63% do volume total de cada uma. É um contraste quando
observadas a Bacia do Baixo Jaguaribe, que tem apenas 1,8% do seu volume
total, ou a Bacia dos Sertões de Crateús - que tem somente 0,35%.
O POVO
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