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Três suspeitos são presos acusados da morte do pastor evangélico Darckson Lira

Três suspeitos são presos acusados da morte do pastor evangélico Darckson Lira

O trio se articulou para encontrar a vítima com o intuito de roubá-la. Houve discussão e um deles matou o religioso

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Saturnino Araújo Angelin, 19; e Ronaltty Ferreira, 21, foram detidos logo após o crime, e o comparsa deles, na tarde de ontem 
 
fotos: Helene Santos
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O veículo da vítima, um Kia Soul, foi roubado pelos acusados. Durante a fuga, quem conduziu o automóvel se chocou contra um poste e o trio fugiu a pé
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Na manhã de ontem, os membros da igreja aguardavam a chegada do corpo de Francisco Darckson Silva.
 
O fundador do Ministério Vale da Bênção, Darckson Silva Lira, que faria 53 anos no mês de setembro próximo, foi assassinado com 14 perfurações a faca, na madrugada de ontem. Três homens foram presos em menos de 24 horas após o crime. Com o caso, sobe para quatro o número de latrocínios (roubos seguidos de morte), na Grande Fortaleza, nos últimos cinco dias.

Por volta de 1 hora da madrugada, o pastor Darckson estava na Avenida Duque de Caxias e estacionou o veículo Kia Soul. Os três suspeitos entraram no carro e, após poucos minutos, o evangélico foi agredido com golpes de faca e arremessado para fora do carro. A população tentou ajudar acionando a Polícia.
As patrulhas da PM receberam a informação que o automóvel transitava no bairro Damas. Houve uma perseguição, que terminou em acidente. O suspeito que conduzia o automóvel perdeu o controle da direção e se chocou contra um poste. Ele e os comparsas fugiram a pé.

O trabalho dos policiais militares continuou e terminou na prisão da dupla Saturnino Araújo Angelin, 19 e Ronaltty Ferreira da Silva, 21, que respondem na Justiça, respectivamente, por dois crimes de assalto e o outro por receptação e porte ilegal de arma de fogo.

Na versão relatada pela dupla, Saturnino seria um amigo do pastor Darckson. O religioso teria passado na casa do suspeito, que entrou no carro e permaneceu no banco da frente do veículo, como passageiro.
Ronaltty teria ficado no banco traseiro e uma terceira pessoa, teria entrado no carro e realizado as perfurações na vítima.

Em entrevista, Saturnino disse que esse outro homem obrigou a dupla a jogar o pastor para fora do carro e o ameaçou de morte caso os dois o levassem para o hospital. Neste momento, essa pessoa teria notado a presença da Polícia e mandou que Ronaltty e o amigo fugissem.

Os suspeitos relatam uma amizade com a vítima. "Ele ajudava a gente. Ele ia me deixar em casa quando eu saía do trabalho. Ele sempre ia me buscar. Eu marquei com ele, a gente se conhecia. Ele me chamou pra sair, ele me ajudava, pois o meu bebê vai nascer agora. Ele, também estava atrás, com o outro que falava para a gente levar ele para o Barroso", disse o suspeito à reportagem.

Diferente da versão da dupla, o responsável pelo caso e titular do 34º DP (Centro), delegado Romério Almeida, informou que houve um encontro entre o pastor e os suspeitos, na Avenida Duque de Caxias.

"O pastor tinha amizade com esses rapazes. Por volta da meia-noite, eles marcaram um encontro na Duque de Caxias e o pastor ficou aguardando eles chegarem. E logo em seguida, o pastor foi esfaqueado várias vezes, morto e jogado fora do carro.

Os dois indivíduos fugiram do veículo. Houve o acionamento (da Polícia) por parte dos populares. Os policiais visualizaram o carro no bairro Damas, daí houve a perseguição e o veículo colidiu contra um poste. Eles fugiram a pé e logo em seguida foram encontrados.

DN