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Brasil poderá chegar nos próximos anos a ter 40 partidos políticos, 12 a
mais dos que estão hoje representados na Câmara dos Deputados, algo
inédito em países considerados democráticos. Das novas siglas em gestão,
seis partidos devem estrear nas urnas em 2016. Eles estão próximos de
obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dentre os novatos constam o Rede Sustentabilidade, da ex-ministra e
candidata derrotada a presidente da República, Marina Silva e o NOVO.
Também estão na lista o Partido Militar, o Partido da Mulher, Partido
Liberal e o Muda Brasil. O Rede e o NOVO já solicitaram o registro ao
TSE e aguardam o julgamento do pedido. O Rede conseguiu mais de 800 mil
assinaturas, mas grande parte foi invalidada pela Justiça Eleitoral, o
partido agora retoma a campanha por assinaturas. Já o NOVO teve 500 mil
assinaturas reconhecidas pelos cartórios eleitorais o que é suficiente
para a formalização.
Diversas outras siglas que já apresentaram o estatuto provisório no TSE,
tais como o Partido dos Servidores Públicos do Brasil, o Partido
Pacifista Brasileiro e o Partido Ecológico. No sentido inverso existe
também um movimento para inibir a criação de novas siglas e das chamadas
fusões partidárias.
Na Câmara dos Deputados tramita a proposta que proíbe a fusão de
partidos que tenham menos de cinco anos de existência isso jogaria por
terra a ideia de formação de um grande partido que faria frente ao PMDB,
e livraria o governo da presidente Dilma, do incômodo aliado.
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