Série de homicídios teve início menos de 24 horas após assassinato
de subtenente. Força-tarefa da Polícia com Controladoria investigará caso
Quatro das seis vítimas de
assassinato em Jaguaretama são parentes de suspeitos de matar policiais
militares no Município. O resultado do exame de DNA de um dos corpos
pode confirmar que uma quinta vítima também é parente de um dos
suspeitos.
A sequência de mortes passou a ser investigada por força-tarefa anunciada na última quarta-feira, 2.
A série de homicídios teve início menos de 24 horas depois do assassinato do subtenente Carlos Herbênio Almeida Bezerra, 38 anos, comandante do destacamento local, no dia 19 de fevereiro.
Por volta das 2 horas do dia 20, Emanoel Vanglê Silva Martins, 22, foi executado a tiros, na própria residência, na localidade de Acampamento, em Jaguaretama. Cerca de duas horas depois, Pedro Nascimento Silva Neto, de 18 anos, foi morto a tiros na casa onde morava, no bairro Nossa Senhora.
Ambos eram irmãos de Raimundo Nonato Martins, o “Nego Sula”, suspeito de participar no tiroteio que vitimou o soldado Hudson Danilo Lima de Oliveira, de 26 anos, em 7 de janeiro último.
Aproximadamente às 16 horas do mesmo dia 20, dois corpos foram achados carbonizados dentro de um carro, na localidade de Cacimba da Pedra. Duas motocicletas também foram incendiadas no local. As vítimas foram identificadas, após exame de DNA, como Gildete e Regianílson Diógenes - irmãos de Ricardo Diógenes, preso sob a acusação de orquestrar a morte do subtenente Herbênio.
No dia 28, foi encontrado cadáver próximo ao Canal da Integração, na divisa entre Jaguaretama e Morada Nova. Ao lado do corpo, estavam os documentos do agricultor Washington de Araújo Cintra, 62, desaparecido desde 23 de fevereiro. Ele é pai de Willame Huaina Diógenes Cintra, 25, também preso por suspeita de participação no tiroteio que vitimou o PM Hudson. Testemunhas contam que o idoso foi levado da casa onde morava, em Jaguaribara, por homens que se identificaram como policiais. Exame de DNA deve confirmar se o corpo é do agricultor ou não. O resultado deve sair dentro de 15 dias. Na terça, 1º, o corpo de Francisco Lindemberg Cortez Evangelista, 40, foi encontrado próximo ao Canal da Integração. Betinho do Zé Omar, como era conhecido, seria amigo de Ricardo Diógenes.
Investigações
Portaria conjunta da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) com a Controladoria Geral de Disciplina (CGD) cria grupo para investigar os crimes, com nomeação de delegados para presidir os inquéritos.
Equipes da CGD irão acompanhar a investigação. Caso surjam indícios da participação de policiais nos crimes, a Controladoria assume o caso.
O delegado Adriano Félix, titular da Delegacia Regional de Jaguaribe, disse não poder precisar se as mortes foram represália à morte de PMs. O delegado chegou a iniciar investigações, antes da transferência do inquérito para a força-tarefa. Segundo ele, o inquérito corre em sigilo.
Saiba mais
Acusação
Uma fonte que conhecia três das seis vítimas, e pediu para não ser identificada, relatou que a intenção dos assassinos seria matar dois membros de cada família dos supostos envolvidos na morte de policiais.
O Povo
A sequência de mortes passou a ser investigada por força-tarefa anunciada na última quarta-feira, 2.
A série de homicídios teve início menos de 24 horas depois do assassinato do subtenente Carlos Herbênio Almeida Bezerra, 38 anos, comandante do destacamento local, no dia 19 de fevereiro.
Por volta das 2 horas do dia 20, Emanoel Vanglê Silva Martins, 22, foi executado a tiros, na própria residência, na localidade de Acampamento, em Jaguaretama. Cerca de duas horas depois, Pedro Nascimento Silva Neto, de 18 anos, foi morto a tiros na casa onde morava, no bairro Nossa Senhora.
Ambos eram irmãos de Raimundo Nonato Martins, o “Nego Sula”, suspeito de participar no tiroteio que vitimou o soldado Hudson Danilo Lima de Oliveira, de 26 anos, em 7 de janeiro último.
Aproximadamente às 16 horas do mesmo dia 20, dois corpos foram achados carbonizados dentro de um carro, na localidade de Cacimba da Pedra. Duas motocicletas também foram incendiadas no local. As vítimas foram identificadas, após exame de DNA, como Gildete e Regianílson Diógenes - irmãos de Ricardo Diógenes, preso sob a acusação de orquestrar a morte do subtenente Herbênio.
No dia 28, foi encontrado cadáver próximo ao Canal da Integração, na divisa entre Jaguaretama e Morada Nova. Ao lado do corpo, estavam os documentos do agricultor Washington de Araújo Cintra, 62, desaparecido desde 23 de fevereiro. Ele é pai de Willame Huaina Diógenes Cintra, 25, também preso por suspeita de participação no tiroteio que vitimou o PM Hudson. Testemunhas contam que o idoso foi levado da casa onde morava, em Jaguaribara, por homens que se identificaram como policiais. Exame de DNA deve confirmar se o corpo é do agricultor ou não. O resultado deve sair dentro de 15 dias. Na terça, 1º, o corpo de Francisco Lindemberg Cortez Evangelista, 40, foi encontrado próximo ao Canal da Integração. Betinho do Zé Omar, como era conhecido, seria amigo de Ricardo Diógenes.
Investigações
Portaria conjunta da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) com a Controladoria Geral de Disciplina (CGD) cria grupo para investigar os crimes, com nomeação de delegados para presidir os inquéritos.
Equipes da CGD irão acompanhar a investigação. Caso surjam indícios da participação de policiais nos crimes, a Controladoria assume o caso.
O delegado Adriano Félix, titular da Delegacia Regional de Jaguaribe, disse não poder precisar se as mortes foram represália à morte de PMs. O delegado chegou a iniciar investigações, antes da transferência do inquérito para a força-tarefa. Segundo ele, o inquérito corre em sigilo.
Saiba mais
Acusação
Uma fonte que conhecia três das seis vítimas, e pediu para não ser identificada, relatou que a intenção dos assassinos seria matar dois membros de cada família dos supostos envolvidos na morte de policiais.
O Povo
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