O alcoolismo continua ceifando muitas vidas pelo o mundo a fora. Mas esta triste realidade também é registrada em Nova Russas e municípios vizinhos.A prova desta catástrofe desenfreada que tem destruído muitas vidas, pôde ser evidenciada na morte de dois homens, ainda muito jovens, que tiveram seus corpos sem vida encontrados, nesta quinta-feira,10,rodeados de garrafas de bebida alcoólica, em Irapuá, zona rural de Nova Russas, e no Bairro Vila Sabóia, cidade de Ipueiras.
Antonio Carlos |
A primeira vítima, encontrada dentro de casa onde residia em Irapuá, Nova Russas, foi identificada como ANTONIO CARLOS DA SILVA MONTE, que tinha 43 anos. Segundo familiares, o agricultor era alcoólatra há algum tempo,e infelizmente, no início da tarde desta quinta-feira, foi encontrado morto. Na local havia muitas garrafas de bebida alcoólica.
O segundo homem vítima do alcoolismo, teve seu corpo encontrado também nesta quinta-feira, por volta das 18:00h em uma residência, já em avançado estado de decomposição, no Bairro Vila Sabóia, em Ipueiras,
A vítima foi identificada como MATEUS DA SILVA, 33 anos.Segundo informações, o mesmo ingeria bastante bebida alcoólica.A mãe ao encontrar o corpo do filho, entrou em estado de choque.
O que é alcoolismo?
Foto: Getty Images
A
dependência de álcool (alcoolismo) é uma doença crônica e
multifatorial; isso significa que diversos fatores contribuem para o seu
desenvolvimento, incluindo a quantidade e frequência de uso do álcool, a
condição de saúde do indivíduo e fatores genéticos, psicossociais e
ambientais. No entanto, não são estes fatores que definem o diagnóstico
de dependência.
Ela é definida pela 10ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), da Organização Mundial da Saúde (OMS), como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de álcool, tipicamente associado aos seguintes sintomas: forte desejo de beber, dificuldade de controlar o consumo (não conseguir parar de beber depois de ter começado), uso continuado apesar das consequências negativas, maior prioridade dada ao uso da substância em detrimento de outras atividades e obrigações, aumento da tolerância (necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância) e por vezes um estado de abstinência física (sintomas como sudorese, tremedeira e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool).
Segundo a 5ª edição do Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, DSM-5), da Associação Americana de Psiquiatria (APA, na sigla em inglês), os transtornos relacionados ao uso de álcool são definidos como a repetição de problemas decorrentes do uso do álcool que levam a prejuízos e/ou sofrimento clinicamente significativo, cuja gravidade varia de acordo com o número de sintomas apresentados, conforme quadro 1.
Ela é definida pela 10ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), da Organização Mundial da Saúde (OMS), como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de álcool, tipicamente associado aos seguintes sintomas: forte desejo de beber, dificuldade de controlar o consumo (não conseguir parar de beber depois de ter começado), uso continuado apesar das consequências negativas, maior prioridade dada ao uso da substância em detrimento de outras atividades e obrigações, aumento da tolerância (necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância) e por vezes um estado de abstinência física (sintomas como sudorese, tremedeira e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool).
Segundo a 5ª edição do Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, DSM-5), da Associação Americana de Psiquiatria (APA, na sigla em inglês), os transtornos relacionados ao uso de álcool são definidos como a repetição de problemas decorrentes do uso do álcool que levam a prejuízos e/ou sofrimento clinicamente significativo, cuja gravidade varia de acordo com o número de sintomas apresentados, conforme quadro 1.
A versão anterior do manual, DSM-IV, permanece como referência e ainda é amplamente utilizada. Nela, havia a distinção entre dois transtornos: abuso e dependência, com critérios específicos para cada um, conforme quadro comparativo abaixo (quadro 2). Nota-se que na nova edição as principais mudanças foram:
• Unem-se ambos diagnósticos de abuso e dependência em um único, intitulado “transtornos relacionados ao uso de substâncias”, com classificação de gravidade em três níveis (leve, moderada e grave);
• O critério de “problemas legais recorrentes relacionados ao uso da substância”, anteriormente utilizado para o diagnóstico de abuso, foi retirado;
• Incluiu-se o critério de fissura (“craving”), que é o forte desejo ou urgência em consumir a substância.
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