A requisição parte de denúncia de Eunício
Oliveira de que Ciro teria "reunido servidores do Estado com a
finalidade de dar divulgação e distribuir dossiê" contra o candidato
O promotor da 114ª zona eleitoral, Domingos Sávio de Freitas Amorim, requisitou à Polícia Federal abertura de inquérito policial contra o secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes (Pros), na terça-feira, 2. A requisição parte de denúncia do candidato ao Governo do Estado Eunício Oliveira (PMDB) de que Ciro teria “reunido servidores do Estado com a finalidade de dar divulgação e distribuir dossiê que contém informações ‘comprometedoras’” contra Eunício.
A assessoria de Ciro Gomes afirmou que não comentará o assunto porque não houve notificação.
De acordo com o documento de requisição, ao qual O POVO teve acesso, Eunício Oliveira buscou diretamente a Polícia Federal para pedir a instauração do inquérito. No entanto, informado de que o inquérito só podia ser iniciado a partir de requisição ministerial ou por determinação judicial, o candidato recorreu ao Ministério Público Eleitoral.
Em sua decisão, o promotor afirma que “a divulgação contra o Noticiado (Eunício) ou a expectativa da divulgação, enseja, neste comenos, em sérios e irreparáveis danos à imagem do candidato, pois o emprego neste momento demonstra inegavelmente o interesse político em denegrir o candidato”.
Justiça
Em 25 de agosto, o juiz auxiliar da propaganda do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), Antônio Sales de Oliveira, determinou, em caráter liminar, que o governador Cid Gomes (Pros), Ciro Gomes, o governamentável Camilo Santana (PT) e os demais integrantes da coligação “Para o Ceará Seguir Mudando” estão proibidos de proferir ofensas contra o candidato ao Governo Eunício Oliveira.
A decisão partiu de representação eleitoral com pedido de liminar interposta pela coligação encabeçada por Eunício, “Ceará de Todos”, que acusa Ciro de fazer uso de palanque eleitoral “para promover propaganda negativa de cunho ofensivo em desfavor de Eunício Oliveira”.
Ciro
Apesar da decisão, na quinta-feira, 4, durante visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Ceará, Ciro chamou Eunício de “ladrão”. Questionado, em entrevista, sobre detalhes da denúncia, o peemedebista justificou: “Porque rouba”. Em seguida, voltou a lançar suspeitas sobre o aumento patrimonial do adversário. “Ele passou de R$ 36 milhões de fortuna pessoal, em 2010, para R$ 99 milhões, e a imprensa nunca publicou isso”, disse, em meio a ataques a jornalistas presentes.
O promotor da 114ª zona eleitoral, Domingos Sávio de Freitas Amorim, requisitou à Polícia Federal abertura de inquérito policial contra o secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes (Pros), na terça-feira, 2. A requisição parte de denúncia do candidato ao Governo do Estado Eunício Oliveira (PMDB) de que Ciro teria “reunido servidores do Estado com a finalidade de dar divulgação e distribuir dossiê que contém informações ‘comprometedoras’” contra Eunício.
A assessoria de Ciro Gomes afirmou que não comentará o assunto porque não houve notificação.
De acordo com o documento de requisição, ao qual O POVO teve acesso, Eunício Oliveira buscou diretamente a Polícia Federal para pedir a instauração do inquérito. No entanto, informado de que o inquérito só podia ser iniciado a partir de requisição ministerial ou por determinação judicial, o candidato recorreu ao Ministério Público Eleitoral.
Em sua decisão, o promotor afirma que “a divulgação contra o Noticiado (Eunício) ou a expectativa da divulgação, enseja, neste comenos, em sérios e irreparáveis danos à imagem do candidato, pois o emprego neste momento demonstra inegavelmente o interesse político em denegrir o candidato”.
Justiça
Em 25 de agosto, o juiz auxiliar da propaganda do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), Antônio Sales de Oliveira, determinou, em caráter liminar, que o governador Cid Gomes (Pros), Ciro Gomes, o governamentável Camilo Santana (PT) e os demais integrantes da coligação “Para o Ceará Seguir Mudando” estão proibidos de proferir ofensas contra o candidato ao Governo Eunício Oliveira.
A decisão partiu de representação eleitoral com pedido de liminar interposta pela coligação encabeçada por Eunício, “Ceará de Todos”, que acusa Ciro de fazer uso de palanque eleitoral “para promover propaganda negativa de cunho ofensivo em desfavor de Eunício Oliveira”.
Ciro
Apesar da decisão, na quinta-feira, 4, durante visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Ceará, Ciro chamou Eunício de “ladrão”. Questionado, em entrevista, sobre detalhes da denúncia, o peemedebista justificou: “Porque rouba”. Em seguida, voltou a lançar suspeitas sobre o aumento patrimonial do adversário. “Ele passou de R$ 36 milhões de fortuna pessoal, em 2010, para R$ 99 milhões, e a imprensa nunca publicou isso”, disse, em meio a ataques a jornalistas presentes.
Redação O POVO Online
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