São Paulo e Brasília. O doleiro Alberto Youssef, alvo
da Operação Lava-Jato, vai tentar fazer delação premiada. A informação
foi divulgada pelo criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, que
representava Youssef no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo
Tribunal Federal. Castro anunciou a renúncia à causa porque não aceita
trabalhar com esse tipo de procedimento.
"Ele (Youssef) foi muito correto, nós tínhamos um acordo. Se ele resolvesse fazer delação eu sairia da causa. Hoje (anteontem) fui comunicado que ele vai fazer delação porque não pode segurar a pressão da família", disse o advogado.
A eventual colaboração de Youssef é cercada de muita expectativa. A Polícia Federal e a Procuradoria da República atribuem a ele papel central no esquema de corrupção na Petrobras e em outros órgãos públicos e lavagem de dinheiro que pode ter alcançado R$ 10 bilhões.
Mas qualquer acordo que o doleiro pretenda fazer - ainda que contribua decisivamente com as investigações -, não o livrará de pelo menos 3 anos de prisão em regime fechado.
Youssef segue o caminho do engenheiro Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal petrolífera, que fez delação e apontou dezenas de parlamentares como supostos beneficiários de propinas. A colaboração do ex-diretor poderá livra-lo da prisão. O acordo terá de ser homologado pelo ministro Teori Zavascki, do STF.
Réu em seis ações da Lava- Jato, Alberto Youssef já descumpriu em parte um acordo de delação premiada no processo do caso Banestado - evasão de US$ 30 bilhões, nos anos 1990.
DN
"Ele (Youssef) foi muito correto, nós tínhamos um acordo. Se ele resolvesse fazer delação eu sairia da causa. Hoje (anteontem) fui comunicado que ele vai fazer delação porque não pode segurar a pressão da família", disse o advogado.
A eventual colaboração de Youssef é cercada de muita expectativa. A Polícia Federal e a Procuradoria da República atribuem a ele papel central no esquema de corrupção na Petrobras e em outros órgãos públicos e lavagem de dinheiro que pode ter alcançado R$ 10 bilhões.
Mas qualquer acordo que o doleiro pretenda fazer - ainda que contribua decisivamente com as investigações -, não o livrará de pelo menos 3 anos de prisão em regime fechado.
Youssef segue o caminho do engenheiro Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal petrolífera, que fez delação e apontou dezenas de parlamentares como supostos beneficiários de propinas. A colaboração do ex-diretor poderá livra-lo da prisão. O acordo terá de ser homologado pelo ministro Teori Zavascki, do STF.
Réu em seis ações da Lava- Jato, Alberto Youssef já descumpriu em parte um acordo de delação premiada no processo do caso Banestado - evasão de US$ 30 bilhões, nos anos 1990.
DN
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