O governador do Ceará, Cid Gomes (Pros),
foi incluído na lista de políticos envolvidos com o esquema de
contratos fraudulentos da Petrobras, segundo depoimentos à Polícia
Federal pelo ex-diretor de Abastecimento e Refino da estatal Paulo
Roberto Costa. A informação é da revista ISTOÉ. Procurado pela
publicação na sexta-feira (12), Cid negou as acusações: “Não sei quem é
Paulo Roberto. Nunca estive com esse cidadão e sou vítima de uma armação
de adversários políticos”.
No entanto, em dezembro de 2010, durante
lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium II, no Ceará, obra
que nunca saiu do papel, Cid, Paulo Roberto Costa e o então presidente
da Petrobras, Sérgio Gabrielle, acompanharam o ex-presidente Lula no
evento, conforme mostram fotos publicadas pela Agência Petrobras. Em
outra foto, o ex-diretor que Cid afirma não conhecer aparece ao seu lado
numa mesa de reuniões.
Delação premiada
Preso desde junho, acusado de cobrar propina, Costa fez um acordo de
delação premiada com o Ministério Público para revelar detalhes sobre
esquemas de desvio de dinheiro público para abastecer o caixa dois de
partidos políticos e financiar campanhas eleitorais. O ex-diretor atuou
na companhia entre 2004 e 2012, durante os governos Lula e Dilma. Nos
depoimentos que prestou, Paulo Roberto afirma ter negociado com Cid
Gomes a instalação de uma minirrefinaria no Estado, mas que o projeto
seria apenas uma fachada para lavar dinheiro por meio de empresas que
nunca sairiam do papel.
Trechos dos depoimentos de Paulo Roberto
da Costa, o homem-bomba da Petrobras, têm vazado para a imprensa,
atingindo diversos políticos, entre os quais, além de Cid, estão o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), o ex-governador de
Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o senador Delcídio Amaral (PT), entre
vários outros nomes.
FONTE: TRIBUNA DO CEARÁ
ESTA NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE O NOME DOS FERREIRA GOMES APARECE EM DENUNCIAS DE CORRUPÇÃO, RELEMBRE ESTA MATÉRIA DE VEJA:
Com o segundo mandato praticamente assegurado, o governador cearense
Cid Gomes não vai poder concentrar-se na festa da vitória. Reportagem de
VEJA desta semana revela os detalhes de uma investigação da Polícia
Federal sobre um esquema de corrupção que, envolvendo os irmãos Cid e
Ciro Gomes, desviou 300 milhões de reais de prefeituras do Ceará entre
2003 e 2009.
A enorme teia de ilegalidades ─ descobertas casualmente pela PF em 2009, durante a investigação de fraudes cometidas pelo empresário Raimundo Morais Filho ─ foi batizada pelos próprios envolvidos de “Integração Cearense”, uma alusão ao Ministério da Integração Nacional, ocupado por Ciro de 2003 a 2006. A operação começava com o repasse de recursos do ministério a prefeituras cearenses.
Licitações viciadas favoreciam sistematicamente as 17 empresas de Morais, que se apropriava de 4% do valor do contrato e entregava o restante ao deputado estadual Zezinho Albuquerque (PSB), principal articulador político de Cid Gomes na Assembleia. Na etapa seguinte, esse dinheiro era repassado às prefeituras, que pagavam pelas obras uma quantia inferior à prevista nos contratos. Segundo a documentação apreendida pela PF, a quantia excedente financiou, na campanha de 2006, as candidaturas de Cid a governador e de Ciro a deputado.
Interessado em negociar uma delação premiada, Morais produziu um minucioso relatório sobre as operações criminosas. Procurados por VEJA, Zezinho e os irmãos Gomes negaram qualquer envolvimento com o episódio. Ciro afirma que sequer conhece o pivô do escândalo.
FONTE: VEJA
ESTA NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE O NOME DOS FERREIRA GOMES APARECE EM DENUNCIAS DE CORRUPÇÃO, RELEMBRE ESTA MATÉRIA DE VEJA:
Ceará
Polícia Federal investiga escândalo que envolve os irmãos Ciro e Cid Gomes
Documentos apreendidos apontam o desvio de 300 milhões de reais das prefeituras do estado entre 2003 e o fim do ano passado
Governador do Ceará, Cid Gomes
(Fábio Pozzebom/Agência Brasil/VEJA)
Licitações viciadas favoreciam sistematicamente as 17 empresas de Raimundo Morais Filho
A enorme teia de ilegalidades ─ descobertas casualmente pela PF em 2009, durante a investigação de fraudes cometidas pelo empresário Raimundo Morais Filho ─ foi batizada pelos próprios envolvidos de “Integração Cearense”, uma alusão ao Ministério da Integração Nacional, ocupado por Ciro de 2003 a 2006. A operação começava com o repasse de recursos do ministério a prefeituras cearenses.
Licitações viciadas favoreciam sistematicamente as 17 empresas de Morais, que se apropriava de 4% do valor do contrato e entregava o restante ao deputado estadual Zezinho Albuquerque (PSB), principal articulador político de Cid Gomes na Assembleia. Na etapa seguinte, esse dinheiro era repassado às prefeituras, que pagavam pelas obras uma quantia inferior à prevista nos contratos. Segundo a documentação apreendida pela PF, a quantia excedente financiou, na campanha de 2006, as candidaturas de Cid a governador e de Ciro a deputado.
Interessado em negociar uma delação premiada, Morais produziu um minucioso relatório sobre as operações criminosas. Procurados por VEJA, Zezinho e os irmãos Gomes negaram qualquer envolvimento com o episódio. Ciro afirma que sequer conhece o pivô do escândalo.
FONTE: VEJA
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