"O processo que tramita na Justiça com alegação de compra de voto será examinado em várias instâncias", escreveu Melo |
Nesta
terça-feira (26), o governador do Amazonas José Melo (Pros) se
manifestou sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas
(TRE-AM) que cassou seu mandato, bem como o de seu vice, Henrique Oliveira (Solidariedade), tomada nesta segunda-feira (25).
Em
uma nota de esclarecimento enviada à imprensa, Melo refutou as
acusações de compra de voto. "Não pratiquei, não patrocinei, nem me
aproveitei de qualquer ato ilícito ou irregular no curso da campanha
eleitoral", escreveu.
Ele
ressaltou a sua vitória expressiva nas urnas e argumentou que os
recursos ajudarão na compilação das provas. "O processo que tramita na
Justiça com alegação de compra de voto será examinado em várias
instâncias, oportunidade em que deverão ser realizadas as investigações,
perícias e diligências indispensáveis ao esclarecimento da verdade",
disse o político.
A cassação
Cinco
magistrados do TRE-AM votaram pela cassação de Melo e Oliveira na
sessão desta segunda-feira (25), reafirmando seus posicionamentos
anteriores sobre a denúncia de compra de votos por parte do político nas
eleições de 2014.
O
juiz Márcio Rys Meirelles, que era o único que faltava se posicionar no
processo, votou contra cassação. A denúncia foi apresentada pela
coligação do então candidato Eduardo Braga (PDMB), segundo colocado do
pleito.
O resultado da decisão, no entanto, é motivo de discordâncias entre os advogados dos políticos.
Enquanto Yuri Dantas, que defende Melo, disse que o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) decidirá se nova eleição será realizada, Daniel
Nogueira, que representa Braga, disse que este será empossado.
CONFIRA CARTA NA ÍNTEGRA:
A Crítica
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