Um homem suspeito de ser um dos
maiores homicidas atuantes na Área Integrada de Segurança 4 (AIS 4) de
Fortaleza foi preso pela Polícia Civil, por meio de policiais do 6º Distrito
Policial. Ele foi capturado em sua casa, no bairro Messejana, na última quarta-feira (13). O criminoso é Carlos
Alberto Silva de Oliveira Filho (29), que responde a quatro procedimentos
policiais por tráfico de drogas, além de homicídio e posse ilegal de arma de
fogo de uso restrito.
No momento da abordagem policial, ele foi flagrado quando
manipulava e embalava drogas, que foram apreendidas. O homem foi levado para o
6º Distrito Policial, onde foi autuado em flagrante por tráfico e associação
para o tráfico de drogas. Carlos é investigado por envolvimento em mortes com
motivações pelo negócio ilícito do tráfico de entorpecentes. As apurações
policiais também o apontam como integrante de uma organização criminosa responsável
por um esquema de tráfico e homicídios ocorridos nos bairros Messejana, Parque
Iracema, Cajazeiras e Barroso. Carlos Alberto era o último participante da
gangue que faltava ser preso.
Prisão do grupo - A organização
criminosa da qual Carlos é partícipe é investigada por envolvimento em cerca de
40 homicídios. Cinco componentes do grupo foram presos em julho de 2015, em um
condomínio de luxo localizado na Avenida Beira Mar de Fortaleza. Com eles, a
Polícia apreendeu duas pistolas, dois revólveres calibres 38, munições
variadas, uma miniatura de lancha de modelismo naval, que servia de esconderijo
para as armas, além de cinco veículos – sendo uma BMW, um Corolla, dois Honda
Fit e um Sandero.
Prisão do chefe - O chefe desta
quadrilha foi capturado antes dos demais, também em julho. Aírton de Mesquita
(27), o “Aírton da Conquista”, que já responde por seis homicídios, foi preso
na Rua Guilherme Rocha, no Centro, e conduzido ao 6º DP. Ele é apontado como
comandante do tráfico de drogas na grande Messejana. O suspeito é investigado
pela Polícia em mais vinte homicídios que foram cometidos na região de 2007 a
2014, além de ser chefe da gangue atuante na Comunidade da Conquista.
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