Desde outubro, quando iniciaram as investigações, até 9 de abril deste ano, 7.015 casos de bebês com suspeita de má-formação e alterações no sistema nervoso foram informados à pasta pelas secretarias da Saúde estaduais. Desse total, 2.066 foram descartados após exames de imagem apontarem resultados normais ou excluírem a possibilidade de microcefalia por infecção congênita (transmitida de mãe para filho). Outros 1.113 casos foram confirmados e há ainda 3.836 em investigação.
Em geral, o ritmo de notificação de novos casos de bebês com suspeita de microcefalia tem diminuído nas últimas semanas em comparação aos últimos meses do ano anterior, quando o País decretou emergência nacional em saúde devido ao problema. O governo considera que essa redução está relacionada ao período de maior avanço do vírus zika no Brasil, ocorrido no início de 2015. Ao mesmo tempo, cresce a cada semana o número de casos já confirmados.
O percentual de confirmações em relação ao total, contudo, ainda é baixo: 15,8%. Já os casos descartados respondem por 29,45% dos registros. O novo balanço do Ministério da Saúde aponta ainda 50 mortes confirmadas de bebês com microcefalia. Outros 155 casos ainda estão em investigação e aguardam resultados de exames para confirmar o quadro.
Ceará
No estado do Ceará, 451 bebês já foram notificados. Desses, 80 foram confirmados e 11 tiveram confirmação de associação ao zika vírus. Outros 254 casos seguem em investigação.
Os dados são do boletim epidemiológico divulgado na tarde de ontem pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Segundo o documento, 27 bebês morreram devido à má-formação.
(com informações da Folhapress).
(Fonte O Povo)
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