Em sua primeira declaração pública desde a derrota na Câmara,
a presidente Dilma Rousseff afirmou que se sentiu “indignada” e
“injustiçada” com a aprovação do impeachment e acusou seu vice, Michel
Temer, de trair e conspirar abertamente contra ela. Em pronunciamento
realizado na segunda-feira (18), a petista afirmou que está apenas “no
início da luta”, e não no fim de seu mandato, e que estão “torturando”
seus sonhos e direitos, momento no qual embargou a voz.
“Não é o começo do fim, estamos no início da luta e ela será longa e demorada”, disse. “Estou tendo meus sonhos e direitos torturados, mas não mataram em mim a esperança, porque sei que a democracia é sempre o lado bom da história.” – acrescentou.
Dilma criticou a Câmara por ter reservado um tratamento a ela diferente do oferecido a seus antecessores em relação às chamadas “pedaladas fiscais”. Segundo ela, eles também realizaram iniciativas contábeis que, na época, não foram caracterizadas como ilegais ou criminosas.
“Foi praticado por outros presidentes antes de mim e não se caracterizaram como atos ilegais ou criminosos, foram atos legais. Quando me sinto injustiçada e indignada é porque a mim se reserva um tratamento que não se reservou a ninguém.” – alegou.
De acordo com ela, é “estarrecedor” que um vice-presidente conspire contra a presidente abertamente. “Em nenhuma democracia do mundo, uma pessoa que fizesse isso seria respeitada, porque a sociedade não gosta de traidores.” – disse.
Antecipar eleição
A petista não descartou, mas disse que está avaliando agora a possibilidade de apresentar ao Congresso Nacional projeto para antecipar para este ano a eleição presidencial. Ela ressaltou, contudo, que “todas as outras alternativas”, dentro de um processo democrático, poderão ser avaliadas.
Ela afirmou ainda que o governo não abrirá mão de “nenhum instrumento para exercer o direito de defesa”, confirmando que a AGU recorrerá ao STF questionando o mérito do processo de impeachment. Ela antecipou também que participará de sua defesa no âmbito do Senado. “Eu vou enfrentar todo o processo e vou participar e me defender juntos aos senadores”, disse. “Tenho ânimo, força e coragem para apresentar, apesar do sentimento de tristeza, não vou me abater, vou continuar lutando.” – assegurou.
O Estado
“Não é o começo do fim, estamos no início da luta e ela será longa e demorada”, disse. “Estou tendo meus sonhos e direitos torturados, mas não mataram em mim a esperança, porque sei que a democracia é sempre o lado bom da história.” – acrescentou.
Dilma criticou a Câmara por ter reservado um tratamento a ela diferente do oferecido a seus antecessores em relação às chamadas “pedaladas fiscais”. Segundo ela, eles também realizaram iniciativas contábeis que, na época, não foram caracterizadas como ilegais ou criminosas.
“Foi praticado por outros presidentes antes de mim e não se caracterizaram como atos ilegais ou criminosos, foram atos legais. Quando me sinto injustiçada e indignada é porque a mim se reserva um tratamento que não se reservou a ninguém.” – alegou.
De acordo com ela, é “estarrecedor” que um vice-presidente conspire contra a presidente abertamente. “Em nenhuma democracia do mundo, uma pessoa que fizesse isso seria respeitada, porque a sociedade não gosta de traidores.” – disse.
Antecipar eleição
A petista não descartou, mas disse que está avaliando agora a possibilidade de apresentar ao Congresso Nacional projeto para antecipar para este ano a eleição presidencial. Ela ressaltou, contudo, que “todas as outras alternativas”, dentro de um processo democrático, poderão ser avaliadas.
Ela afirmou ainda que o governo não abrirá mão de “nenhum instrumento para exercer o direito de defesa”, confirmando que a AGU recorrerá ao STF questionando o mérito do processo de impeachment. Ela antecipou também que participará de sua defesa no âmbito do Senado. “Eu vou enfrentar todo o processo e vou participar e me defender juntos aos senadores”, disse. “Tenho ânimo, força e coragem para apresentar, apesar do sentimento de tristeza, não vou me abater, vou continuar lutando.” – assegurou.
O Estado
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