Homem diz ter comprado a arma na Feira da Parangaba para proteção. Polícia Civil investiga a versão do suspeito
Segundo o titular da Decapol, Gustavo Pernambuco, por volta das 18 horas, a polícia recebeu uma ligação anônima denunciando que uma pessoa, com mandado de prisão em aberto, portava uma arma de fogo. Os policiais foram até o endereço informado e, após esperar a chegada do homem, abordaram-no e encontraram a arma de calibre 762, além de cerca de 30 estojos do fuzil.
O delegado conta que o suspeito afirma ter comprado a arma na Feira da Parangaba por R$ 800. Luis Roberto diz que não participa de nenhuma quadrilha e que usava a arma para "proteção". A Polícia Civil investiga a veracidade das informações. O flagrante foi lavrado na Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas. Contra ele, não constava nenhum mandado de prisão em aberto; Luís Roberto sequer tinha passagem pela polícia, afirma Gustavo Pernambuco.
O homem será indiciado conforme o artigo 16 do Estatuto do Desarmamento: "portar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar". Ele também responderá por receptação (artigo 180 do Código Penal Brasileiro). Somadas, as penas máximas para os crimes chegam a dez anos, além de multa.
Saiba mais
Segundo o delegado Gustavo Pernambuco, um AK-47 costuma ser negociado em uma faixa de R$ 20 mil a R$ 30 mil quando vem do Paraguai.
Redação O POVO Online
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