Com a morte do inspetor Alisson Mendonça,
sobe para seis número de vítimas em 2016. No mesmo período de 2015,
foram três. Ceará está em 3º lugar em mortes de policiais no País
Alisson Paulinelly Medeiros Mendonça faria 29 anos no próximo dia 16. Há três anos, ele ingressou na Polícia Civil do Estado do Ceará. Na última quarta-feira, 6, Alisson estava com a noiva na avenida Desembargador Gonzaga, na Cidade dos Funcionários, quando reagiu a um assalto, matou um dos suspeitos e foi ferido a bala, sendo encaminhado ao hospital da Unimed com um tiro no peito. Horas depois, veio a informação da morte do policial.
A notícia foi recebida pela Polícia Civil com muita tristeza, tendo em vista que, ontem, mais de mil pessoas participaram do cortejo que começou na Cidade dos Funcionários e terminou no Cemitério Jardim Metropolitano, onde foi sepultado o agente da segurança pública. As informações são do presidente do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol), Gustavo Simplicio.
Com o óbito do inspetor, o número de policiais mortos no Ceará em 2016 dobra em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a seis os casos. No mês de março, a Ordem dos Policiais do Brasil (OPB) divulgou que o Ceará está em 4º lugar no País, atrás de São Paulo (1º), Rio de Janeiro (2º) e Paraná (3º). No entanto, se for contabilizado o caso de Alisson, o número se iguala ao Paraná e o Ceará passaria a 3º lugar, tendo em vista que o estado na região Sul não registrou mais casos.
“Para nós é uma dor enorme. Ele era um policial operacional, combativo e também participava da parte sindical, das assembleias”, lembra Simplicio. Ele reclama da falta de prestígio com que a Polícia é tratada pela sociedade e pelo próprio Estado. “Enquanto isso, as forças de Segurança são tratadas com desdém. Diferente dos Estados Unidos, em que a Polícia é respeitada, aqui, quando se tem situações envolvendo policiais, a gente vê os órgãos montando força-tarefa para trabalhar nessas situações, mas não vemos essa vontade política para as nossas causas”, argumentou Simplicio.
Crime
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), na tarde de ontem, uma ação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) resultou na apreensão de um adolescente apontado como suspeito do crime que vitimou Alisson. Conforme a SSPDS, o jovem de 15 anos foi encontrado na Comunidade da Baixada, no bairro Sapiranga, onde confessou a participação no crime. Outras duas pessoas teriam participado da ação, além do suspeito baleado por Alisson. Uma terceira pessoa foi identificada e uma quarta ainda é investigada.
O suspeito que o policial civil baleou e matou é Helder Bruno Silva Ferreira, um ano mais velho que Alisson. Respondia na Justiça por dois homicídios, tráfico de drogas, receptação e porte ilegal de arma de fogo. Os comparsas de Helder fugiram enquanto ele foi baleado. O carro utilizado na ação, um Peugeot de cor prata, foi apreendido e levado à DHPP.
Saiba mais
As outras vítimas
7/1. Soldado Hudson Danilo de Oliveira, 26 anos
19/1. Subtenente da PM Benedito Gomes Assunção, 53 anos
28/1. Sargento José Eudes da Silva Monte, 47 anos
12/2. Soldado Augusto Herbert Félix, 27 anos
19/2. Subtenente Carlos Herbênio Rodrigues, comandante do destacamento de Jaguaretama
Alisson Paulinelly Medeiros Mendonça faria 29 anos no próximo dia 16. Há três anos, ele ingressou na Polícia Civil do Estado do Ceará. Na última quarta-feira, 6, Alisson estava com a noiva na avenida Desembargador Gonzaga, na Cidade dos Funcionários, quando reagiu a um assalto, matou um dos suspeitos e foi ferido a bala, sendo encaminhado ao hospital da Unimed com um tiro no peito. Horas depois, veio a informação da morte do policial.
A notícia foi recebida pela Polícia Civil com muita tristeza, tendo em vista que, ontem, mais de mil pessoas participaram do cortejo que começou na Cidade dos Funcionários e terminou no Cemitério Jardim Metropolitano, onde foi sepultado o agente da segurança pública. As informações são do presidente do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol), Gustavo Simplicio.
Com o óbito do inspetor, o número de policiais mortos no Ceará em 2016 dobra em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a seis os casos. No mês de março, a Ordem dos Policiais do Brasil (OPB) divulgou que o Ceará está em 4º lugar no País, atrás de São Paulo (1º), Rio de Janeiro (2º) e Paraná (3º). No entanto, se for contabilizado o caso de Alisson, o número se iguala ao Paraná e o Ceará passaria a 3º lugar, tendo em vista que o estado na região Sul não registrou mais casos.
“Para nós é uma dor enorme. Ele era um policial operacional, combativo e também participava da parte sindical, das assembleias”, lembra Simplicio. Ele reclama da falta de prestígio com que a Polícia é tratada pela sociedade e pelo próprio Estado. “Enquanto isso, as forças de Segurança são tratadas com desdém. Diferente dos Estados Unidos, em que a Polícia é respeitada, aqui, quando se tem situações envolvendo policiais, a gente vê os órgãos montando força-tarefa para trabalhar nessas situações, mas não vemos essa vontade política para as nossas causas”, argumentou Simplicio.
Crime
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), na tarde de ontem, uma ação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) resultou na apreensão de um adolescente apontado como suspeito do crime que vitimou Alisson. Conforme a SSPDS, o jovem de 15 anos foi encontrado na Comunidade da Baixada, no bairro Sapiranga, onde confessou a participação no crime. Outras duas pessoas teriam participado da ação, além do suspeito baleado por Alisson. Uma terceira pessoa foi identificada e uma quarta ainda é investigada.
O suspeito que o policial civil baleou e matou é Helder Bruno Silva Ferreira, um ano mais velho que Alisson. Respondia na Justiça por dois homicídios, tráfico de drogas, receptação e porte ilegal de arma de fogo. Os comparsas de Helder fugiram enquanto ele foi baleado. O carro utilizado na ação, um Peugeot de cor prata, foi apreendido e levado à DHPP.
Saiba mais
As outras vítimas
7/1. Soldado Hudson Danilo de Oliveira, 26 anos
19/1. Subtenente da PM Benedito Gomes Assunção, 53 anos
28/1. Sargento José Eudes da Silva Monte, 47 anos
12/2. Soldado Augusto Herbert Félix, 27 anos
19/2. Subtenente Carlos Herbênio Rodrigues, comandante do destacamento de Jaguaretama
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