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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Após ataque, Guarda Municipal paralisa atividades nesta manhã

Está marcada uma reunião dos agentes com a direção-geral. Sindicato denunciará falta de equipamentos de trabalho
Porte de arma de fogo é uma das reivindicações do Sindguardas
Guardas municipais foram alvo de um ataque a tiros, na sede da instituição, no bairro Rodolfo Teófilo, na madrugada desta quarta-feira, 14. Cerca de 20 tiros de pistola calibre 380 foram efetuados por três homens encapuzados, relata o presidente do sindicato da categoria, Jamal Forte. Ainda segundo ele, os guardas correram e se protegeram em um equipamento do prédio e, por isso, não foram atingidos.

O diretor-geral da Guarda Municipal, Edgar Fucks, determinou que as equipes permanecessem na base, pois, às 9 horas, ocorre uma reunião com os agentes. Neste momento, apenas alguns pontos fixos contam com guardas; nenhuma patrulha ostensiva está sendo feita, afirma Jamal Forte. O Sindicato dos Guardas Municipais (Sindguardas) utilizará a reunião para denunciar, novamente, a carência de equipamentos como coletes à prova de bala e cartuchos para as armas de choque (teasers). "Já havia sido denunciada a fragilidade da sede e da guarda, que trabalha sem o principal equipamento de segurança que é a arma de fogo", afirma Jamal.

Conforme Jamal, o trio invadiu a sede pelo estacionamento. Estavam de plantão quatro agentes, divididos no patrulhamento dos portões principal e lateral. Após a ação, os criminosos fugiram em um carro de apoio e, até o momento, não foram identificados. Jamal diz que a ação não foi registrada, pois o sistema de vigilância por câmeras do prédio não funciona.

O presidente do Sindguardas ainda diz acreditar que a ação ocorreu por “retaliação à maior efetividade da guarda”, que só neste ano já apreendeu 15 armas de fogo, exemplifica. O 34º Distrito Policial (34º DP) iniciou as primeiras investigações sobre o crime.
Redação O POVO Online

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