A destruição em presídios e
centros educacionais virou rotina na Grande Fortaleza
Na madrugada de domingo (10), pelo menos, seis presos conseguiram fugir da carceragem do 11º DP Distrito Policial (Pan-Americano), depois de terem feito um buraco nas paredes de um dos xadrezes. Segundo a Polícia, havia, pelo menos, 28 detentos naquela distrital, mas somente seis decidiram fugir. Nenhum deles foi recapturado até agora.
No 35º DP (Curió), houve uma tentativa de fuga, quando os 14 presos que ali estavam tentaram render as duas inspetoras que faziam a guarda da unidade. Uma delas foi chamada até a carceragem e quando ali chegou os presos tentaram dominá-la, puxando seus cabelos. A policial foi salva pela colega de turno.
Destruição total
Já no Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira Dois (IPPOO 2), localizado na BR-116, no Município de Itaitinga (Região Metropolitana de Fortaleza), detentos de vários pavilhões se rebelaram na noite de sexta-feira e decidiram praticar uma quebradeira geral.
Cenas gravadas de dentro do presídio mostram as celas completamente destruídas pelos internos. Grades, portões e outros objetos foram arrancados e arrastados até os corredores. Os agentes penitenciários isolaram as alas rebeladas até a chegada do reforço do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque). A direção da unidade não se manifestou sobre o caso, à exemplo da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus). Não houve, oficialmente, registro de fugas naquela unidade.
Em outros presídios, como o Carrapicho, em Caucaia, a Polícia e os agentes penitenciários localizara novos túneis por onde muitos presos pretendiam fugir no fim de semana.
Por FERNANDO RIBEIRO
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