Pesci se apresentou na Delegacia
de Quixadá e formulou um B.O.
O ex-PM identificado como José Pesci de Castro Lopes, negou ter participado do tiroteio ocorrido no Distrito de Juatama. Na ocasião, uma quadrilha fortemente armada abriu fogo contra duas viaturas da PM, resultando na morte do sargento PM Francisco Guanabara Filho, do cabo Antônio Joel de Oliveira Pinto e do soldado Antônio Alves Filho, todos integrantes da patrulha Força Tática de Apoio (FTA) do 9º BPM (Quixadá).
Suspeito de ser integrante da “Quadrilha dos Pipocas”, bando criminoso bastante conhecido das autoridades policiais e da Justiça em Quixadá e outros Municípios do Sertão Central, o ex-PM alegou ter tomado conhecido de que seu nome estava sendo citado como envolvido no crime, através das redes sociais e de veículos da Imprensa local. Como álibi, informou que no dia em que houve o assassinato dos militares, estava em São Paulo.
Pesci registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá e informou que, na verdade, mora na cidade de Osasco (SP) e que saiu de lá no dia 1º de julho, juntamente com a família, tendo chegado à cidade de Banabuiú (CE), no dia 3, para visitar familiares de sua mulher. Alegou ainda que, “teme por sua vida” diante da divulgação de seu nome nos noticiários sobre a morte dos policiais em Quixadá e a caçada à quadrilha.
Por FERNANDO RIBEIRO
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