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terça-feira, 28 de abril de 2015

Brasileiro diz que embaixada no Nepal não ofereceu "nem um copo de água"

Segundo Felipe Freire Moulin, a embaixada brasileira não estaria dando nenhuma indicação aos que procuraram o local

Felipe
Felipe estava em um retiro espiritual quando aconteceu o terremoto no Nepal, que marcou 7,8 na escala Richter; o balanço indica 4.010 mortos
Arquivo Pessoal 
 
Felipe Freire Moulin, 27, que está no Nepal desde que o país foi atingido pelo terremoto que deixou cerca de 4.000 mortos, afirma que foi desrespeitado pela embaixada brasileira do local. Segundo ele, nenhuma ajuda foi oferecida

O brasileiro estava em um retiro espiritual em Katmandu quando tudo aconteceu. Felipe não ficou ferido, mas resolveu procurar a embaixada após ter ficado sem dinheiro e dormindo em um acampamento improvisado. "Andei muito até a embaixada achando que eles poderiam me ajudar e não me ofereceram nem um copo de água", relatou à mãe, Cristiane Abranches Freire. O aúdio foi publicado pelo jornal O Globo.

Felipe disse que a única coisa oferecida foi uma rápida ligação. "Comentei que as outras embaixadas estão oferecendo água, chá e alimentos para as pessoas. Eles responderam que só tinham material de limpeza e não poderiam ajudar", afirmou. Segundo ele, a embaixada também não teria permitido que acampasse no quintal do local e não estaria dando nenhuma indicação aos que procuram por ajuda.

O Itamaraty disse que não possui informações específicas de Felipe, mas comentou que os 96 brasileiros localizados estão recebendo "toda a assitencia consular cabível". O ministério informou que a embaixada funcionou em regime de plantão e muitos tomaram café da manhã no local.

Ainda segundo as informações, os brasileiros podem se dirigir ao aeroporto de Katmandu para resolver questões burocráticas, como passagens e documentação. A embaixada do Brasil em Nova Délhi também foi ecaminhada para o Nepal. Já as famílias que buscam por informações devem ligar para o número (61) 8197-2284.

DN

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